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Mulher que vive deitada por ter crânio solto consegue ficar de pé

Mulher com condição rara, que pode levar ao rompimento da medula, caminhou pela primeira vez um ano e cinco meses após cirurgia reparadora

atualizado

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Reprodução/Instagram/melaniesmission
Foto mostra Melanie Hartshorn, mulher com rara condição que pode levar à decapitação interna
1 de 1 Foto mostra Melanie Hartshorn, mulher com rara condição que pode levar à decapitação interna - Foto: Reprodução/Instagram/melaniesmission

Portadora de um problema de saúde raro, a inglesa Melanie Hartshorn, 34 anos, conseguiu voltar a ficar de pé graças a um tratamento inovador.

Melanie tem a forma mais grave da síndrome de Ehlers-Danlos (SDE). A doença é caracterizada por defeitos na sintetização de colágeno, que provocam hipermobilidade, atrasos motores e fragilidade nos ossos e tecidos.

No caso da inglesa, existia a possibilidade de acontecer uma decapitação interna, caso ela ficasse de pé, pois o crânio estava separado dos ossos do pescoço. O quadro obrigava Melanie a usar um colar cervical e a se manter praticamente o tempo todo deitada para não romper a medula.

Em 2022, ela passou por uma cirurgia na Espanha para tentar fundir o crânio à coluna vertebral. O procedimento parece ter funcionado, mas o processo de adaptação é bastante lento. Segundo o jornal The Mirror, que acompanha o caso, só agora ela teria conseguido ficar de pé.

Veja os primeiros passos de Melanie

Histórico de operações para voltar a andar

A inglesa já tinha passado por várias operações para fundir os ossos sem que tivesse sucesso. A cirurgia de outubro de 2022 foi de extremo risco e custou cerca de 165 mil libras à jovem (1 milhão de reais, aproximadamente). O valor foi arrecadado em campanhas colaborativas, pois o sistema de saúde inglês se recusou a fazer a operação devido aos riscos.

“Foi graças às doações das pessoas e a coragem de um médico que pude fundir meus ossos e deixar para trás minha sentença de morte”, escreveu ela, no Instagram.

Não se sabia se a operação garantiria estabilidade suficiente para a coluna de Melanie, já que o desafio era também não enrijecê-la totalmente. A evolução surpreendeu os médicos, mas ainda há muito trabalho de fisioterapia a ser realizado.

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Desde 2015, a jovem vivia deitada para evitar o risco de decapitação
Ela deu os primeiros passos um ano e cinco meses após a cirurgia
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Melanie tem a síndrome de Ehlers-Danlos (SDE), mas em um nível de extrema gravidade

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Desde 2015, a jovem vivia deitada para evitar o risco de decapitação

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Ela deu os primeiros passos um ano e cinco meses após a cirurgia

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