metropoles.com

Mulher tira pinta das costas e descobre câncer raro no sangue

Sinal foi retirado apenas por estética, mas sangramento excessivo revelou problema de saúde mais sério

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
miriam-doerr/istock
câncer de pele
1 de 1 câncer de pele - Foto: miriam-doerr/istock

A inglesa Laura Windsor, de 28 anos, encontrou uma promoção para retirada de pintas em uma clínica de estética perto de casa e decidiu remover um sinal das costas, que tinha há anos. Em menos de 15 minutos, ela passou pelo procedimento e, em seguida, foi assistir a um jogo de hockey no gelo com amigos.

O local onde ficava a pinta começou a sangrar muito e Laura procurou uma ambulância no estádio, onde um paramédico trocou-lhe o curativo. Quando ela chegou em casa, a gaze estava encharcada de sangue — para dormir, ela deitou em cima de uma toalha de banho, esperando que o sangramento parasse. No entanto, acordou no meio da noite em uma poça de sangue e decidiu ir ao hospital na manhã seguinte.

Laura conta que deve ter perdido cerca de meio litro de sangue durante a noite. Ela teve que esperar 5 horas até ser atendida por um médico e, nesse tempo, os enfermeiros trocaram a gaze do curativo 16 vezes.

“O médico estava chocado, não tinha nenhuma explicação e nem investigou o caso. Ele deu dois pontos na ferida e disse que devia ser o suficiente para resolver o problema”, conta a mulher em entrevista ao Daily Mail.

A ferida continuou sangrando, e Laura voltou ao profissional que retirou a pinta. Ele deu mais dois pontos no local, o que finalmente parou o sangramento, e sugeriu que ela procurasse seu médico para um exame de sangue, suspeitando que o sangramento fosse um caso de hemofilia.

O sangramento parou, e o médico recusou o exame, já que não há casos da doença na família da britânica. Ela deixou de se preocupar e, cinco meses depois, voltou à clínica para tirar um cisto no braço.

“Eu já tinha ele há uns seis anos e estava ficando maior”, lembra. O profissional responsável deu quatro pontos para evitar novos sangramentos, mas quando Laura chegou em casa, o curativo estava encharcado de sangue novamente.

Assustada, ela voltou à clínica, onde recebeu mais 11 pontos na ferida e uma recomendação urgente para exame de sangue com teste para hemofilia, desordem na formação de plaquetas e problemas no fígado.

No dia seguinte, ela foi diagnosticada com trombocitemia, um tipo de câncer raro no sangue que provoca a formação de plaquetas em excesso — enquanto uma pessoa normal tem entre 150 e 500 plaquetas por litro de sangue, ela tinha 7.428. O excesso de plaquetas provoca problemas de coagulação sanguínea.

“O médico disse que nunca viu um número tão alto de plaquetas, e que eu tinha muita sorte de não ter tido um derrame ou ataque cardíaco. Ele me disse que não é uma doença fatal, mas precisa de tratamento imediato”, conta Laura.

Ela ficou uma semana internada no hospital até o número de plaquetas ser controlado, e agora toma remédios semanalmente para garantir que as células não voltem a se desenvolver desordenadamente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?