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Mulher quase perde a perna depois de três dias usando hidromassagem

A americana Taylor Bryant pegou uma bactéria comum em piscinas aquecidas e precisou fazer tratamento com antibióticos

atualizado

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1 de 1 hidromassagem - Foto: Fotosmart, Getty Images

As férias da norte-americana Taylor Bryant viraram notícia nos Estados Unidos (EUA) pois ela quase teve uma das pernas amputadas após usar banheira de hidromassagem. A mulher de 26 anos contraiu a bactéria Pseudomonas, causadora de infecção conhecida como foliculite.

A foliculite é uma infecção de pele geralmente superficial. De acordo com a Sociedade Brasileira de Dermatologia, normalmente se cura sozinha e apenas casos graves ou recorrentes precisam de tratamento.

De acordo com informações do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, o risco de pegar infecções em piscinas quentes e banheiras de hidromassagem é mais alto justamente pela temperatura elevada da água, que pode fazer com que desinfetantes, como o cloro, se desintegrem mais rapidamente e não atuem o suficiente.

A foliculite por pseudomonas, também conhecida como foliculite da banheira quente, é comum em locais nos quais os níveis de cloro e o pH não são bem regulados. A infecção aparece entre oito horas e cinco dias após a exposição à bactéria. São erupções vermelhas que causam coceira e, mais tarde, fazem surgir bolhas com pus. As regiões do corpo cobertas por roupas de banho são as mais propensas ao aparecimento do problema, pois passam mais tempo úmidas.

Segundo relato da jovem, ela notou uma erupção na perna depois de três noites usando a banheira de hidromassagem e por isso decidiu ir ao médico. Mesmo após começar o tratamento com antibiótico oral, a infecção continuou piorando, a ponto de Taylor não conseguir andar. “Meu marido perguntou: ‘Vamos ser capazes de lutar contra isso? Estamos falando de amputação?”, lembrou a mulher ao ser entrevistada pelo portal estrangeiro WRTV.

Os casos de infecção resultantes de banhos em hidromassagens são comuns e, na maioria das vezes, não são tão graves. As complicações ocorrem quando a infecção progride para uma parte mais profunda do folículo capilar, causando danos permanentes à pele. No caso de Taylor, foram necessários 10 dias de antibióticos e algumas doses do medicamento na veia para que ela curasse.

Para evitar o problema, o CDC recomenda tomar banho com sabão e limpar o traje de banho depois de sair da água. Além disso, vale perguntar ao responsável pela hidromassagem se os níveis de desinfetantes na banheira são verificados pelo menos duas vezes ao dia. (Com informações da Revista Galileu)

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