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Mulher que pensava estar com gripe é diagnosticada com câncer terminal

O hemangioendotelioma epitelioide é um câncer agressivo e pouco conhecido que atinge cerca de uma em cada um milhão de pessoas

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Foto de Emma Snape, uma mulher branca e loira, que está usando uma blusa laranja e um short jeans. Ela também segura uma bolsa laranja na mão esquerda - Metrópoles
1 de 1 Foto de Emma Snape, uma mulher branca e loira, que está usando uma blusa laranja e um short jeans. Ela também segura uma bolsa laranja na mão esquerda - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

Nem todos os tipos de câncer atingem órgãos ou o sangue – alguns tumores raros se desenvolvem em células muito específicas. É o caso do hemangioendotelioma epitelioide (EHE), uma forma rara e agressiva de câncer de sarcoma vascular que acomete as células que revestem os vasos sanguíneos.

Por ter sinais inespecíficos, a doença não é identificada com facilidade. Com sintomas de gripe forte, a britânica Emma Snape, de 34 anos, procurou ajuda médica ao perceber uma piora do quadro inicial e foi diagnosticada inicialmente com pneumonia. Porém, outros exames confirmaram que ela tem hemangioendotelioma epitelioide.

Hemangioendotelioma epitelioide

A doença é mais comum em adultos jovens e de meia-idade, afetando predominantemente mulheres. Trata-se de um câncer agressivo e pouco conhecido, que atinge cerca de uma em cada um milhão de pessoas.

Um dos sintomas da doença é a tosse seca, que dificulta a respiração. Outros sinais incluem caroço ou inchaço nos tecidos moles do corpo (vasos sanguíneos e linfáticos, músculos, gordura, tendões e nervos, por exemplo), dor abdominal e perda de peso, especialmente se a doença estiver presente no fígado.

Quando Emma foi diagnosticada, os médicos encontraram 20 nódulos nos pulmões dela e mais alguns no omento (tecido adiposo que se estende do estômago aos intestinos). Desde o diagnóstico, feito em fevereiro, ela tem passado por diversas consultas e tratamentos.

Os especialistas informaram que o câncer de Emma é terminal. Estudos indicam que apenas metade das pessoas diagnosticadas com a condição vive mais de cinco anos.

“É de partir o coração vê-la passar por isso”, conta sua irmã gêmea, Kym Snape, em entrevista ao Daily Mail. “Tem sido muito difícil para mim não poder controlar a situação e ajudá-la a melhorar, já que ela é literalmente minha outra metade”, lamenta.

Imagem tem duas fotos. A esquerda Emma, uma mulher branca e loira, com os dois filhos, também brancos e loiros. Na foto da direita mostra Emma com a irmã gêmea Kym, que é uma mulher ruiva - Metrópoles
Emma com os dois filhos e a irmã Kym

Arrecadação para pesquisas sobre o câncer

Kym relata que alguns dias são particularmente difíceis para a irmã, que sofre com dores agonizantes devido à doença. “Ela luta contra o câncer todos os dias e, ainda assim, continua sendo a melhor mãe do mundo para seus dois meninos e seu parceiro”, declara.

Para ajudar na luta contra o câncer, Kym criou uma vaquinha destinada à EHE Rare Cancer Charity (EHERCC), uma organização que trabalha para encontrar uma cura para a doença.

Até agora, ela já arrecadou mais de 7,7 mil euros, equivalente a mais de 47 mil reais. “Assumi o controle da única maneira possível: aprendendo sobre essa doença e arrecadando dinheiro para pesquisas essenciais, na esperança de encontrar uma cura”, afirma.

Emma, que é mãe de dois filhos, descreve a irmã como uma “supermulher”. “Não sei o que teria feito sem a Kym. Desde o primeiro dia após o diagnóstico, ela se dedicou totalmente à pesquisa, arrecadação de fundos e a reunir todos os contatos possíveis para me ajudar, enquanto cuidava de sua própria família”, comenta.

Ela também ressaltou a generosidade e bondade que tem recebido de várias pessoas: “Tem sido impressionante ver o quanto as pessoas querem ajudar. No meu trabalho, família e amigos – todos se uniram por mim.”

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