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Mulher descobre que mancha na unha era um tipo raro de câncer. Entenda

Maria Sylvia, de 26 anos, descobriu que mancha marrom no dedo, na verdade, era um caso de melanoma subungueal, um câncer raro

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Polegar da mulher com linha marrom que atravessa a unha de uma ponta a outra
1 de 1 Polegar da mulher com linha marrom que atravessa a unha de uma ponta a outra - Foto: Reprodução Tiktok

Por conta de uma mancha marrom que atravessava a unha do dedão da mão direita, Maria Sylvia, de 26 anos, viralizou no TikTok. Apesar de parecer inofensiva, a marca era, na verdade, um melanoma subungueal.

O melanoma de unha, também chamado de subungueal, é um tipo de câncer raro e pode ser notado pela presença de uma mancha vertical escura na unha que aumenta ao longo do tempo.

Maria conta que, por ser atleta, estava sempre passando por consultas médicas e exames físicos. Ela percebeu a mancha pela primeira vez em 2012, quando ainda estava clara e com bordas macias. Em 2014, um médico notou a linha na unha da paciente e pediu que ela procurasse um especialista caso a marca mudasse de tamanho.

Mesmo sem sentir dor e achando que era uma verruga, ela foi ao médico por incentivo dos amigos para fazer uma biópsia, procedimento que retira parte da unha para determinar a causa do problema. Foi só aí que ela descobriu que a linha era, na verdade, era um câncer.

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma

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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara

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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos

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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado

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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma

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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga

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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas

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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento

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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia

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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”

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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”

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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais

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Maria disse que a mancha escura cresceu embaixo da unha, onde ficava o tecido cancerígeno. “O melanoma pode permanecer em um estágio chamado in situ, que é como o estágio zero, por até 13 anos”, conta.

A mulher passou por cirurgia para retirar a unha e parte do osso e, depois de fazer vários exames, foi determinado que não havia mais células cancerígenas na região.

Depois do susto, Maria aconselha qualquer pessoa com manchas estranhas a consultar um médico. “Na maioria das vezes, você provavelmente está bem. Este é um câncer muito raro, especialmente para minha a demografia”, diz.

O melanoma de pele, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é considerado o tipo de câncer de pele mais agressivo, pois possui alta possibilidade de se espalhar para tecidos e órgãos vizinhos. Em 2022, foram registrados 8.980 casos no Brasil.

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