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Mulher descobre câncer raro após sentir coceira nos dedos

Ativista chegou a ouvir de médicos que o sinal não era nada antes de descobrir que teria de fazer uma cirurgia de emergência

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Amy Jardon em fotografia de sua campanha contra o câncer, melamoma acral - Metrópoles
1 de 1 Amy Jardon em fotografia de sua campanha contra o câncer, melamoma acral - Metrópoles - Foto: Amy Jardon/Facebook

Uma mulher norte-americana descobriu um tipo raro de câncer a partir de uma coceira que sentia entre os dedos dos pés. O caso aconteceu com Amy Jardon, quando ela tinha 40 anos, em janeiro de 2015, e acabou levando-a a fazer uma cirurgia para a retirada do tumor.

Amy tinha um melanoma acral, um tipo raro de tumor que representa apenas 3% do total diagnósticos de câncer de pele. Ele ocorre exclusivamente em pés, mãos, unhas e dedos. O melanoma acral costuma ter fácil tratamento se descoberto com antecedência, mas os casos demoram a chegar no consultório médico por serem confundidos com micoses ou com manchas simples.

Ao contrário da maioria dos cânceres de pele, que são causados por lesões solares, esse tipo de melanoma tem causa desconhecida. Suspeita-se de que ele está mais associado ao roçar da pele – no caso, o atrito entre os dedos – e por isso ocorre igualmente em pessoas de diferentes tons de pele. Como Amy era uma corredora de fim de semana, ela convivia com essa fricção constantemente.

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma

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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara

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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos

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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado

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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma

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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga

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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas

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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento

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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia

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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”

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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”

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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais

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Médicos achavam que era exagero dela

O que levantou as suspeitas de Amy foi notar que o espaço que ela coçava sem parar tinha uma mancha do tamanho da ponta de um alfinete na qual ela nunca havia reparado. Ela suspeitou logo de início de um câncer, mas apesar disso foi desencorajada pelo médico.

“Falei com meu médico e ele disse que aquilo não era nada. Insisti e pedi um exame que deveria sair rapidamente, mas o resultado começou a demorar e tive certeza de que havia algo de errado”, afirmou Amy em sua campanha on-line para arrecadar fundos para o tratamento de outras pessoas com a condição.

A confirmação do câncer quase levou Amy a uma depressão já que sua mãe havia morrido recentemente vítima da doença e sua irmã também havia recebido um diagnóstico. Amy, no entanto, teve uma cirurgia bem sucedida e hoje em dia é uma advogada ligada à defesa dos direitos dos pacientes com câncer.

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