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Mulher de 45 anos nega vacina e morre com a variante Delta nos EUA

Mãe de dois filhos ficou com receio dos efeitos colaterais do imunizante, mas uma das crianças contraiu a variante Delta na escola

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tricia jones e os filhos
1 de 1 tricia jones e os filhos - Foto: Arquivo Pessoal

A americana Tricia Jones, de 45 anos, estava relutante quanto a receber a vacina contra a Covid-19 após ter escutado no noticiário que algumas pessoas relataram efeitos colaterais como trombose, e decidiu esperar mais para decidir sobre a imunização. O problema é que a variante Delta, que se espalhou rapidamente nos Estados Unidos, foi mais rápida.

Mãe de dois filhos, a moradora de Missouri, estado do centro-oeste dos EUA, contraiu a doença na primavera e não se recuperou, de acordo com reportagem da Fox 4. Tricia foi hospitalizada em maio, precisou de ventilação mecânica e, pouco tempo depois, faleceu.

A tragédia fez com que seus familiares fossem a público implorar à população que não deixe de se vacinar para evitar o destino de Tricia. “A gente ouve muitas histórias de terror. Eu mesma, quando tomei a injeção, foi difícil, então isso a assustou muito. Ela não queria a vacina e não consegui convencê-la”, lamentou a mãe de Tricia, Deborah Carmichael, em entrevista à Fox 4.

Em abril, o filho de Tricia contraiu o vírus na escola e mais tarde soube-se que sua infecção era justamente com a variante Delta. Não demorou muito para que a mulher e seu marido, Keith, também fossem infectados. “Depois que ela ficou doente, me disse: ‘Mãe, você está certa sobre a vacina, sobre as máscaras, sobre todos os cuidados”, desabafou Deborah.

“Nunca pensei que perderia minha filha aos 45 anos. Então por favor, levem a sério. Você não quer ver um membro da sua família, que você ama, passar por isso”, pediu a mãe de Tricia.

A variante Delta foi declarada a cepa dominante do vírus nos EUA, representando 51,7% de todas as novas infecções, de acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do país.

No Brasil, a variante foi detectada no Maranhão, São Paulo e no Paraná. Há suspeita de transmissão comunitária em São Paulo, ou seja, pessoas sem histórico de viagem ou de contato com infectados estão sendo contaminadas.

A primeira morte registrada no país pela variante Delta foi de uma gestante de 42 anos, que morava no Japão e chegou ao Paraná em abril.

Entenda, na galeria, como funcionam as variantes:

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