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“Acharam que era estresse”, desabafa mulher de 35 anos com Parkinson

Os médicos de Amber Hesford, dos EUA, confundiram os sintomas do Parkinson com o estresse pelo divórcio e consumo de café

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Amber Hesfor/ TikTok
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1 de 1 Mulher de roupa vermelha - Metrópoles - Foto: Amber Hesfor/ TikTok

Os tremores nas mãos da norte-americana Amber Hesford, de 41 anos, foram encarados por muito tempo como um sintoma do estresse ou do resultado do consumo excessivo de café. No entanto, quando ela tinha 35 anos, em 2018, os médicos descobriram a verdadeira causa: ela tinha Parkinson.

Em um vídeo publicado no TikTok, Amber conta que foi encaminhada para vários neurologistas, que sugeriram diferentes causas para os tremores. Os médicos que a acompanhavam sugeriram que poderia ser Parkinson ou esclerose múltipla, mas os neurologistas suspeitaram de estresse.

“O primeiro dos muitos neurologistas que consultei disse que era apenas estresse, o que fazia sentido porque eu tinha recém me divorciado, criava dois filhos pequenos e estava pagando minha primeira casa”, contou em um vídeo.

 

Parkinson

O Parkinson é uma doença degenerativa progressiva do cérebro, associada a sintomas motores, – como movimento lento, tremor, rigidez e comprometimento do equilíbrio. Problemas de sono e distúrbios de saúde mental, como depressão, também são comuns entre os pacientes.

A causa da doença ainda é desconhecida, mas geralmente ela está associada à combinação de fatores genéticos, ambientais e neuroquímicos. A maioria dos casos é diagnosticada em pessoas com mais de 60 anos.

Apesar de ser extremamente raro, pessoas jovens também podem desenvolver Parkinson, assim como aconteceu com Amber.

Em 2021, ela passou por uma estimulação cerebral profunda (DBS), uma cirurgia para a implantação de uma espécie de marca-passo no cérebro. A técnica alivia os sintomas a partir de uma estimulação elétrica de alta frequência no cérebro.

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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular
Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura
Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos
Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida
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Parkinson é uma doença neurológica caracterizada pela degeneração progressiva dos neurônios responsáveis pela produção de dopamina

KATERYNA KON/SCIENCE PHOTO LIBRARY/ Getty Images
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Esse processo degenerativo das células nervosas pode afetar diferentes partes do cérebro e, como consequência, gerar sintomas como tremores involuntários, perda da coordenação motora e rigidez muscular

Elizabeth Fernandez/ Getty Images
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Outros sintomas da doença são lentidão, contração muscular, movimentos involuntários e instabilidade da postura

izusek/ Getty Images
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Em casos avançados, a doença também impede a produção de acetilcolina, neurotransmissor que regula a memória, aprendizado e o sono

SimpleImages/ Getty Images
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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), apesar de a doença ser conhecida por acometer pessoas idosas, cerca de 10% a 15% dos pacientes diagnosticados têm menos de 50 anos

Ilya Ginzburg / EyeEm/ Getty Images
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Não se sabe ao certo o que causa o Parkinson, mas, quando ocorre em jovens, é comum que tenha relação genética. Neste caso, os sintomas progridem mais lentamente, e há uma maior preservação cognitiva e de expectativa de vida

Visoot Uthairam/ Getty Images
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O diagnóstico é médico e exige uma série de exames, tais como: tomografia cerebral e ressonância magnética. Para pacientes sem sintomas, recomenda-se a realização de tomografia computadorizada para verificar a quantidade de dopamina no cérebro

JohnnyGreig/ Getty Images
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O Parkinson não tem cura, mas o tratamento pode diminuir a progressão dos sintomas e ajudar na qualidade de vida. Além de remédio, é necessário o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar. Em alguns casos, há possibilidade de cirurgia no cérebro

Andriy Onufriyenko/ Getty Images

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