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Mulher tem câncer de pele no nariz identificado por dentista. Entenda

Dentista detectou que mancha no nariz de paciente era câncer de pele. Antes do diagnóstico, médicos afirmaram que ela não devia se preocupar

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Foto mostra mulher ruiva e de pele branca com ferimento no nariz resultado de um câncer de pele - Metrópoles
1 de 1 Foto mostra mulher ruiva e de pele branca com ferimento no nariz resultado de um câncer de pele - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

A inglesa Sarah Jones, de 52 anos, teve um câncer de pele diagnosticado em 2021 durante uma consulta com o dentista. O especialista observou o padrão da mancha e o fato de ela não parecer cicatrizar e aconselhou a paciente a procurar um dermatologista com urgência.

Sarah tinha buscado alguns médicos no ano anterior para avaliar a pequena ferida em seu nariz mas, por conta da pandemia, não estavam sendo realizadas consultas presenciais. Ela foi aconselhada por vídeo a não se preocupar e usar antibióticos. A mancha não desapareceu, mas a mulher parou de se preocupar.

Só após a orientação do dentista é que ela foi a um médico especializado, que diagnosticou o câncer e a encaminhou para uma cirurgia de emergência. Sarah ficou com uma cicatriz de três centímetros no nariz por meses.

“Fiquei horrorizada, tive muito medo de morrer”, conta, em uma entrevista ao The Sun. “Sinto muito arrependimento por não ter cuidado da minha pele. Agora meu nariz está mais disforme e minha aparência mudou, mas me sinto feliz de ter vencido essa batalha”, afirma.

Sarah acredita que seu câncer de pele tenha sido uma consequência do hábito de usar camas de bronzeamento artificial duas ou três vezes por semana ao longo da juventude. Esse tipo de equipamento é proibido no Brasil justamente por dobrar as chances de tumores.

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Sarah precisou retirar uma área de três centímetros da ponta do nariz para retirar o câncer
O nariz de Sarah sofreu mudanças de formato por conta da cirurgia
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Tumor foi reconhecido em mancha durante consulta com dentista

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Sarah precisou retirar uma área de três centímetros da ponta do nariz para retirar o câncer

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O nariz de Sarah sofreu mudanças de formato por conta da cirurgia

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Sintomas de câncer de pele

O principal sinal do câncer de pele em Sarah era uma pequena mancha na ponta de seu nariz que frequentemente criava crostas e sangrava, ainda que ela não sentisse dor ou inflamações na região.

“Em linhas gerais, a principal causa evitável do câncer de pele é a constante exposição ao sol sem proteção adequada. Nem sempre ele apresenta sintomas. Pessoas com histórico familiar da doença, pele clara e que se expõem ao sol em excesso são o principal grupo de risco. Manchas com crescimento rápido e feridas cutâneas que não cicatrizam estão entre os sinais que não devem ser ignorados”, comenta a oncologista especialista em cânceres dermatológicos Sheila Ferreira.

Veja os principais sinais da doença:

  • Lesões que não cicatrizam há mais de um mês;
  • Pintas que mudam de tamanho, coloração ou geram algum desconforto, como dor ou coceira;
  • Pintas na palma das mãos e planta dos pés;
  • Pintas que surgem na fase adulta;
  • Lesões em geral que machuquem ou incomodem;
  • Histórico de casos de câncer de pele na família.
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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma

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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara

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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos

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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado

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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma

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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga

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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas

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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento

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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia

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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”

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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”

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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais

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