1 de 1 Foto mostra capturas de tela dos vídeos de Molly em que descreve seu câncer de pele
- Foto: Reprodução/HR_Molly
Uma mulher norte-mericana teve câncer de pele por nove vezes e em alguns casos chegou a confundir os tumores com picadas de inseto ou espinhas.
Molly Kelly, conhecida no TikTok como HR_Molly, fez um alerta aos seus seguidores, contando sobre os sinais recorrentes que apareceram em seu rosto, colo, costas, pernas e barriga.
A especialista em recursos humanos não sabe dizer quando os sintomas apareceram pela primeira vez, pois acreditava que as manchas que tinha no corpo eram acnes ou picadas de mosquito.
Apenas há 5 anos, quando uma das manchas começou a sangrar, Molly passou a suspeitar de algo mais sério. Um sinal na perna e outro na parte superior do lábio foram os primeiros diagnosticados como câncer de pele.
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Molly fez um alerta para que as pessoas investiguem sinais
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Ela estava com câncer de pele, mas achava que eram apenas espinhas
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Os sinais nas pernas eram confundidos com picadas de mosquitos
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Tipo de câncer
O tumor da especialista em recursos humanos era do tipo carcinoma basocelular, um dos mais comuns. Ele tem um progresso lento e aparece em células da camada mais externa da pele. O tratamento geralmente exige remoção cirúrgica.
“Você não precisa de muita exposição ao sol para ter câncer de pele. Independentemente da tez da sua pele ou do seu histórico familiar, consulte um dermatologista se tiver acesso”, aconselha a influenciadora de 40 anos, em um de seus vídeos.
Para tratar o câncer de pele recorrente e reduzir as cicatrizes, Molly passa por microagulhamento, tratamento a laser, tratamentos faciais e botox. Além disso, ela evita o sol e usa protetor solar diariamente.
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura
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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga
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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas
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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares
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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento
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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia
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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”
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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”
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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais
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