Mulher acorda com dor no rosto e descobre tumor cerebral grave
Andreea Vanacker precisou retirar parte do crânio e cérebro para tirar totalmente tumor que crescia dentro da sua cabeça há 10 anos
atualizado
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O tumor no cérebro é um tipo de problema de saúde silencioso, que pode crescer por muitos anos até que o paciente sinta qualquer alteração. A economista Andreea Vanacker descobriu que tinha tumor cerebral ao acordar com uma dor incomum. “’Eu estava sentindo dores intensas que pareciam choques elétricos no lado direito do rosto sempre que eu movia meus músculos faciais.”, conta a americana, em artigo publicado no portal Insider.
Ela foi diagnosticada inicialmente com neuralgia do trigêmeo, dor crônica desencadeada por inflamação nos nervos que são ramificados para partes do rosto. Porém, as dores continuaram piorando, a ponto de afetar seu equilíbrio e dificultar a movimentação.
Foi quando os médicos descobriram que o incômodo de Andreea estava sendo causado por um grande tumor benigno que pressionava o nervo responsável pelo controle dos músculos faciais. Ela ficou perplexa e mostrou uma ressonância magnética que fez 10 anos antes. O tumor já existia na época, mas era muito pequeno, quase imperceptível, e passou em branco pelos profissionais de saúde.
A mulher precisou fazer uma cirurgia, mas o caso era mais grave do que ela pensava: foi preciso remover parte do crânio e do cérebro para tirar todo o tumor. Ela enfrentou uma longa recuperação, que durou cerca de um ano, mas se sente aliviada por estar livre da doença.
Sintomas
Desde então, Andreea compartilha sua história na intenção de conscientizar as pessoas sobre os sinais de alerta de tumores cerebrais. Ela conta que teve o tumor mesmo com um estilo de vida saudável, evitando álcool e café, com prática regular de exercícios e noites de sono de pelo menos sete horas.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), alguns dos principais sintomas do câncer cerebral são dores de cabeça (que nunca aconteceram, com tipo de dor diferente, mais fortes, com maior frequência ou quando aparecem sempre no mesmo lugar), epilepsia e perda de funções neurológicas (força, tato, visão, audição, alterações na fala, na compreensão e raciocínio, reconhecimento de pessoas, ou comportamento).
Caso uma ou mais alterações sejam percebidas, é importante procurar um médico para investigar as causas do problema.
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