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Mulher acha que estava gripada, mas descobre 5 tumores cerebrais

Jovem sentia dores de cabeça e sintomas de gripe e acabou diagnosticada com câncer de pele metastático no cérebro, fígado, pulmão e ossos

atualizado

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1 de 1 McKennah-Carter3 - Foto: Instagram/Reprodução

Dores de cabeça implacáveis e fortes sintomas de gripe fizeram com que McKennah Carter, 20 anos, procurasse um médico. O que a jovem não esperava, contudo, era ser diagnosticada com câncer de pele em estágio 4.

Os médicos também detectaram cinco tumores no cérebro da garota, bem como inúmeros tumores metastáticos no fígado, pulmões, ossos e gânglios linfáticos.

A história de McKennah com o câncer começou em 2017, quando ela descobriu uma mancha nas costas. A marca era, de fato, um tumor maligno, e a jovem foi diagnosticada com câncer de pele em estágio um de melanoma.

Neste mesmo ano, ela passou por uma cirurgia para a retirada do tumor.

Após a cirurgia, os médicos chegaram a afirmar que McKennah não teria mais com o que se preocupar, uma vez que a doença havia sido detectada e tratada precocemente.

Mais tumores

Em 2018, entretanto, as fortes dores de cabeça e os sintomas semelhantes aos da gripe começaram. Os incômodos, segundo a jovem, chegavam a durar um mês ininterruptamente. Preocupada, ela procurou atendimento médico.

Após um exame de ressonância magnética, a equipe médica descobriu os cinco tumores em seu cérebro, o maior deles com 2,54 cm.

As más notícias, infelizmente, não pararam por aí. Uma tomografia computadorizada descobriu que o câncer havia se espalhado para o fígado, pulmões, ossos e gânglios linfáticos. McKennah foi, ainda, diagnosticada com câncer de pele em estágio quatro, o tipo mais mortífero.

Em entrevistas, McKennah Carter disse que, ao ser informada do diagnóstico, foi inundada por “sentimentos de descrença”.

“Foi-me dito que as chances de isso voltar eram extremamente improváveis e que muito provavelmente eu nunca precisaria me preocupar com isso pelo resto da minha vida”, completou. “Na época [em 2017] eu era muito reservada e envergonhada. Eu não queria que as pessoas me vissem como a garota com câncer”.

Apesar do tratamento com radioterapia, Carter apresentou intensa deteriorização de saúde. Em dezembro de 2018, ela passou pela primeira cirurgia cerebral, para remover um dos tumores que começara a sangrar.

Em fevereiro de 2019, a jovem passou pela segunda operação, para remover outro tumor que estava pressionando seu nervo óptico e afetando sua visão.

Outras notícias ruins

Em abril de 2019, os médicos deram outra má notícia: os tratamentos não estavam funcionando. Um tumor no fígado, inclusive, estava cada vez maior.

“Pela primeira vez, senti como se realmente pudesse morrer. Pode surpreender algumas pessoas. Entretanto, independentemente do meu diagnóstico, nunca questionei realmente a fragilidade da vida ou a possibilidade de minha vida ser encurtada até esse momento”, disse Carter.

Como último recurso, a moça se inscreveu para um ensaio clínico de terapia de linfócitos infiltrantes de tumores (TIL). O tratamento envolve remover as células T dos pacientes — células de combate ao câncer liberadas pelo sistema imunológico — e cultivá-las em grandes quantidades em laboratório.

Após 15 dias, as células são transferidos de volta para o paciente. Quando em grande quantidade no organismo, as células T são mais fortes no combate a tumores agressivos.

O tratamento interrompe a progressão de tumores em cerca de 16% dos pacientes. Apesar das poucas chances, Carter continua sendo positiva. “Isso me ajudou a me tornar uma pessoa mais forte, mais corajosa e mais pacífica. Produziu dentro de mim uma perseverança durante o sofrimento”. (Com informações do portal Daily Mail

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