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Mpox: como é a transmissão da doença declarada emergência mundial

Organização Mundial da Saúde voltou a considerar a mpox como uma emergência mundial de saúde. Saiba como a transmissão acontece

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Goiás tem primeiro caso suspeito de varíola dos macacos, diz Ministério da Saúde
1 de 1 Goiás tem primeiro caso suspeito de varíola dos macacos, diz Ministério da Saúde - Foto: Reprodução

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a mpox como emergência de saúde mundial nesta quarta-feira (14/8). A decisão de aumentar o nível de alerta da doença entre os países foi motivada, principalmente, pela alta de casos em alguns países da da África e por evidências do crescimento da letalidade da doença.

Anteriormente conhecida como varíola dos macacos, a mpox é causada pelo vírus monkeypox. Os principais sintomas incluem:

  • Cansaço;
  • Febre;
  • Calafrios;
  • Dor de cabeça;
  • Dor no corpo;
  • Bolhas ou feridas na pele.

Como ocorre a transmissão?

De acordo com o Ministério da Saúde, a transmissão da mpox ocorre por meio do contato com feridas, bolhas na pele ou gotículas respiratórias de pessoas infectadas.

Além disso, o contágio pode ocorrer quando há compartilhamento de objetos que tenham sido usados pelos infectados.

Uma nova variante do vírus mpox, mais infecciosa e potencialmente mais fatal do que a que circulou no surto global de 2022, foi documentada no Congo, na África, em abril.

Um estudo publicado na plataforma medRxiv, que divulga pesquisas sem revisão de pares, relatou que 29% dos casos da doença do surto atual ocorreram entre trabalhadores do sexo.

No entanto, atualmente, não se sabe se o vírus pode ser transmitido por vias de transmissão sexual – como, por exemplo, o sêmen e os fluidos vaginais. O entendimento é que o ato sexual seria uma oportunidade de contágio devido ao contato direto da pele com as lesões durante as atividades sexuais.

Em entrevista anterior ao Metrópoles, o médico infectologista Victor Bertollo, do Hospital Anchieta, recomendou que, em caso de suspeita da doença, o indivíduo inicie o isolamento imediatamente.

“Se a pessoa tem sintomas sugestivos, mas ainda não possui o diagnóstico, deve se isolar. Mesmo que o resultado do teste PCR seja negativo, recomendo o isolamento e a repetição do exame alguns dias depois”, afirmou o médico.

Tratamento

Não existe um tratamento específico para a infecção. O atendimento médico é focado em aliviar a dor e outros sintomas, além de prevenir possíveis sequelas a longo prazo.

É importante estar atento ao agravamento dos sintomas, como o aumento no número de bolhas e feridas no corpo, assim como a ocorrência de problemas oculares, como inchaço e conjuntivite.

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