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Monkeypox: relação sexual é principal meio de transmissão, diz estudo

Pesquisa com 181 pessoas infectadas na Espanha mostrou que o contato próximo durante o sexo é a forma dominante de transmissão da doença

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1 de 1 banco de imagem ampola e seringa teste variola macaco monkeypox saude doença - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Cientistas espanhóis afirmam, em um estudo publicado na revista científica The Lancet, na segunda-feira (8/8), que a principal forma de transmissão da varíola dos macacos (monkeypox) no atual surto é o contato próximo durante a relação sexual. Os pesquisadores analisaram dados de 181 pessoas diagnosticadas com a doença entre maio e junho deste ano, em três clínicas de saúde sexual no país.

A maioria dos pacientes tinha histórico de relações sexuais com uma pessoa diagnosticada com a monkeypox ou com múltiplos parceiros nos últimos três meses; 40% era HIV positivo – desses, 99% estavam em terapia antirretroviral e 17% tinham infecções sexualmente transmissíveis concomitantes à varíola –; e 31% usaram drogas recreativas durante o sexo.

Todos os participantes do estudo desenvolveram erupções cutâneas pelo corpo, principalmente na região do ânus e das genitálias, e em volta da boca. O sexo anal foi associado pelos cientistas com a maior frequência de sintomas virais.

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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“Essa observação, juntamente com a localização das lesões, o histórico de exposição dos indivíduos e as infecções sexualmente transmissíveis concomitantes, sugere que o contato próximo durante o sexo é a forma dominante de transmissão da varíola dos macacos no surto atual”, escreveram os autores do estudo liderado pelo pesquisador Eloy José Tarín-Vicente.

Testes do tipo RT-PCR mostraram que a carga viral foi maior nas lesões da pele do que nos da garganta. O estudo de Tarín-Vicente não testou outros fluidos corporais, como sangue e sêmen, para analisar a capacidade deles em transmitir o vírus.

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