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Monkeypox: calendário de vacinação deve ser divulgado esta semana

A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), à frente das negociações, aguarda o calendário de entrega das doses da fabricante

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1 de 1 imagem colorida mostra mulher usando jaleco branco e máscara segurando seringa e vidro de vacina da gripe - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O Ministério da Saúde deve ser informado nos próximos dias desta semana sobre quando as vacinas contra a varíola dos macacos (monkeypox) serão enviadas para o país pela farmacêutica Bavarian Nordic.

Durante uma coletiva de imprensa nessa segunda-feira (15/8), o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as 50 mil doses esperadas serão destinadas aos profissionais de saúde que lidam com materiais contaminados.

A representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Socorro Gross, confirmou que a fase de tratativas com o laboratório dinamarquês terminou. Entretanto, a importação do imunizante depende do calendário de entrega dele, que enfrenta alta demanda mundial de pedidos de doses.

“Não temos como apresentar um calendário neste momento. Sabemos que uma parte das vacinas vai chegar em breve. Esperamos que o fornecedor nos especifique quando nós poderemos transportar a vacina para o Brasil”, disse Socorro durante a coletiva de imprensa.

A Opas, um braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) na América Latina, faz a intermediação das negociações com a farmacêutica uma vez que ela não tem representação no país e não pode solicitar o registro de uso do imunizante à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração
Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC),  "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"
Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história
Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem
O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias
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Recentemente, diversos países têm registrado casos de pacientes diagnosticados com varíola de macaco, doença rara causada pelo vírus da varíola símia. Segundo a OMS, a condição não é considerada grave: a taxa de mortalidade é de 1 caso a cada 100. Porém, é a primeira vez que se tornou identificada em grande escala fora do continente africano

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A doença foi diagnosticada pela primeira vez nos seres humanos em 1970. De acordo com o perfil dos pacientes infectados atualmente, maioria homossexual ou homens que fazem sexo com homens (HSH), especialistas desconfiam de uma possível contaminação por via sexual, além de pelo contato com lesões em pessoas doentes ou gotículas liberadas durante a respiração

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Segundo o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), "qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode espalhar a varíola de macacos por contato com fluidos corporais ou itens compartilhados (como roupas e roupas de cama) contaminados"

Roos Koole/ Getty Images
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Inicialmente, a varíola de macacos é transmitida por contato com macacos infectados ou roedores, e é mais comum em países africanos. Antes do surto atual, somente quatro países fora do continente tinham identificado casos na história

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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Por ser uma doença muito parecida com a varíola, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação

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Apesar de relativamente rara e transmissível, os especialistas europeus afirmam que o risco de um grande surto é baixo

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Varíola dos macacos no mundo

Ao menos 35.621 pessoas receberam diagnótico da varíola dos macacos em 92 países desde o início de maio, quando os primeiros casos surgiram na Europa. Treze mortes foram confirmadas.

Os países com mais casos são Estados Unidos (11,1 mil), Espanha (5,7 mil), Alemanha (3,1 mil), Reino Unido (3 mil), Brasil (2,8 mil), França (2,6 mil), Canadá (1 mil), Holanda (1 mil), Portugal (770) e Peru (654).

No Brasil, 95% dos diagnósticos foram feitos em homens com idade média de 30 anos. (Com informações da Agência Brasil)

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