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Mito ou verdade: tossir com muita força é capaz de parar um infarto?

Corrente de WhatsApp recomenda o ato para interromper os sintomas de ataques cardíacos. O mais importante é acionar ajuda imediata

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Paciente tem mini desfribilador implantado em estudo inédito para evitar infartos Britânico de 53 anos passou por operação que poderá mudar parâmetros da cardiologia e evitar mortes súbitas CDIS
1 de 1 Paciente tem mini desfribilador implantado em estudo inédito para evitar infartos Britânico de 53 anos passou por operação que poderá mudar parâmetros da cardiologia e evitar mortes súbitas CDIS - Foto: Getty Images

Imagine que é tarde da noite e você está voltando para casa depois um dia estressante. De repente, começa a sentir uma dor no peito e desconfia que está infartando. O que fazer? Uma corrente amplamente divulgada pelo WhatsApp sugere que “tossir de forma repetida e muito vigorosa” ajudaria o coração a recuperar o ritmo, fazendo com que a pessoa que está infartando ganhe algum tempo para chegar até o hospital. Será verdade?

De acordo com o cardiologista Gustavo Rodrigues, a história não é apenas um mito, mas uma “tremenda maluquice”. Tossir, segundo o médico, não tem relação alguma com a causa, o mecanismo e muito menos com os fatos que provocam o infarto. “O mais importante é pedir ajuda para qualquer pessoa que esteja próxima e procurar atendimento médico o mais rápido possível”, completa.

Sintomas de infarto, como dor ou sensação de pressão no peito, sudorese, mal-estar, vontade de vomitar e falta de ar, devem ser interpretados como sinais vermelhos para a saúde. “É importantíssimo acionar ajuda para que chegue até o paciente um desfibrilador (aparelho usado para restabelecer o ritmo cardíaco em casos de parada cardiorrespiratória)”, detalha Gustavo.

O cardiologista chama atenção, ainda, para os chamados sintomas atípicos de infarto, comum em mulheres. “Além da clássica dor no peito, o infarto pode apresentar sintomas como enjoo, dor abdominal e dor nas costas”, enumera.

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