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Mito ou verdade: estresse deixa os cabelos brancos?

Além da genética, outros fatores são capazes de acelerar o processo de envelhecimento celular que faz os fios perderem a cor natural

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Foto colorida mostra homem de camisa social sentado de frente ao computador, com as mãos nos olhos, abaixo de óculos de grau - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra homem de camisa social sentado de frente ao computador, com as mãos nos olhos, abaixo de óculos de grau - Metrópoles - Foto: Getty Images/Divulgação

Quem nunca ouviu a expressão “fiquei com os cabelos brancos de preocupação”? O ditado, de acordo com a dermatologista Lúcia Natália Souza Medeiros, do Hospital Santa Lúcia, faz sentido. Segundo a médica, altos níveis de estresse de forma constante podem, literalmente, deixar os cabelos brancos.

A dermatologista explica que há nos folículos pilosos uma célula chamada melanócito. Ela é responsável pela produção da melanina, que dá pigmentação aos cabelos. “Com o passar dos anos, ocorre a redução dessas células e, consequentemente, o surgimento dos cabelos brancos”, explica.

Vários estudos sugerem que o estresse aumenta a produção de radicais livres no organismo e, quanto mais radicais livres circulando, maior é o estresse oxidativo no corpo, inclusive nos melanócitos. O processo causa morte celular, levando à destruição das células de pigmentação e induzindo o surgimento dos fios brancos.

Um desses trabalhos, realizado em 2013 pela Universidade de Nova York, fez uma associação direta entre a queda na produção de pigmentação nos folículos e os hormônios relacionados ao estresse. Os hormônios levariam os melanócitos do folículo piloso para a pele. A pesquisa foi publicada na revista especializada Nature.

Além do estresse, hábitos pouco saudáveis podem acelerar o embranquecimento dos fios. “Estudos mostram que, além de fatores genéticos, o tabagismo, a obesidade, o consumo de bebidas alcoólicas, a exposição solar e doenças crônicas estão relacionados ao processo”, enumera Natália Medeiros. A má notícia é que não há como reverter a situação. “É possível apenas desacelerar a evolução do problema com a adoção de bons hábitos, evitando os possíveis fatores de risco”, completa a dermatologista.

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