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Mito ou verdade: desodorantes antitranspirantes podem provocar câncer?

A história corre de boca em boca porque o alumínio é o princípio ativo desse tipo de produto. Saiba a verdade

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1 de 1 desodorante-antitransoirante - Foto: Moyo Studio/Getty Images

Você já ouviu falar que desodorantes antitranspirantes estão associados a doenças como o câncer ou o mal de Alzheimer? Pois é, apesar de esse argumento para não utilizá-los ser bastante repetido no boca a boca, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) afirma que a história não tem embasamento cientifico. Há problemas de saúde menores que podem ocorrer por conta do uso, mas não são tão graves como o câncer ou o Alzheimer. 

Segundo a SBD, na literatura médica, existem estudos em cultura de células de camundongos que mostraram que o alumínio foi absorvido pela pele e causou alterações nas glândulas mamárias. No entanto, até o momento, nenhum estudo epidemiológico realizado em seres humanos estabeleceu a mesma relação. Ou seja, não há fundamentação científica para associar os desodorantes ao câncer de mama. 

A dermatologista Natália Souza Medeiros reforça: “Não existe nenhuma recomendação para suspender o uso”. Ela afirma, no entanto, que a aplicação do antitranspirante pode causar reação alérgica no local ou até um quadro denominado hidradenite supurativa, uma doença inflamatória frequente em mulheres, que acomete preferencialmente os folículos de algumas áreas da pele como as axilas, a região das mamas, a virilha, a região genital e a região glútea.

Nesses casos, como os antitranspirantes bloqueiam as glândulas que produzem o suor, diferentemente dos desodorantes normais que só ajudam a controlar o odor, o seu uso pode ser suspenso. De acordo com a especialista, o melhor desodorante é aquele que se adapta bem às necessidades do paciente.

Por fim, a relação entre Alzheimer e alumínio também não existe. Em resposta à reportagem, a SBD afirmou que, na literatura médica, alguns artigos aventam a hipótese de que a ingestão de água rica em alumínio poderia estar associada a ocorrência de Alzheimer, mas nem isso é comprovado.

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