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Ministro de Israel sobre eficácia de vacina contra Ômicron: “Otimismo”

Segundo Nitzan Horowitz, há indicações de que aqueles que estão com as vacinas ainda válidas ou que tenham feito reforço estão protegidos

atualizado

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Imagem representativa de variante do coronavírus
1 de 1 Imagem representativa de variante do coronavírus - Foto: Getty Images

O ministro da Saúde de Israel, Nitzan Horowitz, afirmou nesta terça-feira (30/11) que os indivíduos totalmente vacinados há menos de seis meses e os que tenham feito doses de reforço após esse período, provavelmente, estão protegidos contra a variante Ômicron, do coronavírus.

Sem citar dados, Nitzan Horowitz disse aos repórteres locais: “Nos próximos dias, teremos informações mais precisas sobre a eficácia da vacina contra a Ômicron – mas já há espaço para otimismo e há indicações iniciais de que aqueles que estão com as vacinas ainda válidas ou que tenham feito reforço, também serão protegidos desta variante”. Em Israel, a população recebeu apenas a vacina Pfizer.

Vacinas

Desde o surgimento da nova variante, um dos principais questionamentos da comunidade científica é se ela conseguirá escapar da proteção fornecida pelos imunizantes em uso. Estudos estão sendo feitos sobre o assunto, mas alguns laboratórios já afirmaram que conseguem fazer adaptações nas tecnologias originais.

A nova cepa tem mais de 50 mutações, 32 delas localizadas na proteína spike, parte que o coronavírus usa para entrar nas células humanas e se reproduzir no corpo. O número de mutações é quase o dobro das identificadas na variante Delta.

O professor de microbiologia da Universidade de Cambridge, Ravi Gupta, já afirmou que algumas mutações da nova variante estão associadas à resistência a anticorpos neutralizantes, o que poderia indicar essa possibilidade. “Parece certamente uma preocupação significativa”, afirmou Gupta ao jornal The Guardian.

Transmissibilidade

Apesar de a Ômicron ter chegado rapidamente a países dos cinco continentes, também ainda não é possível afirmar que a variante é mais transmissível do que as demais.

Estudos epidemiológicos estão em andamento na África do Sul. As pesquisas visam identificar se o aumento expressivo de casos no país está relacionado às características da cepa ou a outros fatores, como a baixa taxa de vacinação no país – só 24% da população sul-africana concluiu o esquema de imunização.

Reinfecção

As primeiras evidências sugerem que o risco de uma pessoa que já teve Covid-19 desenvolver a doença novamente após ser infectada com a Ômicron é maior, em comparação com as outras variantes de preocupação. Segundo a OMS, mais informações sobre isso estarão disponíveis nos próximos dias e semanas.

 

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