Ministério da Saúde garante segurança e eficácia da vacina AstraZeneca
Em nota, a pasta destacou a importância da aplicação do imunizante para o controle da epidemia de Covid no Brasil
atualizado
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O Ministério da Saúde reforçou a segurança e a eficácia da vacina da AstraZeneca após a divulgação de informações sobre um processo judicial no Reino Unido, no qual pessoas que apresentaram efeitos colaterais raros em decorrência do imunizante pedem indenização. A pasta do governo brasileiro ressaltou que a vacina obteve pareceres positivos de agências reguladoras de todo o mundo (leia a íntegra da nota abaixo).
De acordo com o jornal The Telegraph, em pronunciamento à Justiça do Reino Unido, a farmacêutica admitiu pela primeira vez que seu imunizante pode causar episódios de trombose, ainda que eles sejam muito raros, abaixo de 0,001%.
O Ministério da Saúde lembrou que “o risco de tromboembolismo venoso é de duas a seis vezes maior em pacientes com Covid-19 do que em pessoas sem infecção”. Também destacou que a vacinação da população foi fundamental para controlar a penademia.
Entidades como a Sociedade Brasileira de Imunização e a Fiocruz também se manifestaram ressaltaram que os benefícios da imunização superam em muito os riscos de possíveis efeitos adversos.
Leia a íntegra da nota do Ministério da Saúde sobre a vacina da AstraZeneca
A vacina COVID-19 ChAdOx-1 da AstraZeneca foi considerada segura e eficaz para pessoas com 18 anos ou mais pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelas principais agências reguladoras do mundo, incluindo o FDA (Estados Unidos), o EMA (Reino Unido) e a Anvisa (Brasil).
As vacinas contra a Covid-19 são fundamentais para a prevenção de formas graves da doença, reduzindo significativamente o risco de hospitalizações, complicações e mortes decorrentes da infecção pelo vírus SARS-CoV-2. O atual cenário da Covid-19 no país, com redução de casos graves e óbitos, é justamente um resultado de uma campanha eficaz de vacinação da população.
Por fim, informamos que o risco de tromboembolismo venoso é de duas a seis vezes maior em pacientes com Covid-19 do que em pessoas sem infecção. Os eventos adversos são raros e ocorrem, em média, uma vez a cada 100 mil doses aplicadas, apresentando um risco significativamente inferior ao das complicações causadas pela infecção da Covid-19.
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