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Método ABCDE e apps: aprenda a fazer o autoexame de câncer de pele

Avaliar tamanho, cor e bordas de pintas e manchas faz parte do método ABCDE, que pode ser auxiliado por aplicativos

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JP Rodrigues/Especial Metrópoles
Mulher aponta para mancha
1 de 1 Mulher aponta para mancha - Foto: JP Rodrigues/Especial Metrópoles

O diagnóstico precoce aumenta as chances de sucesso do tratamento de câncer de pele. Um dos métodos mais conhecidos é o monitoramento chamado de ABCDE que, mais recentemente, ganhou o reforço de aplicativos (apps) que ajudam na identificação de sinais suspeitos.

O método ABCDE consiste na verificação de pintas e sinais para checar as características e verificar possíveis alterações. De acordo com o método, o indivíduo deve prestar atenção em:

  • A) Assimetria: quanto mais assimétrica for uma mancha ou pinta, maior o risco de ser um câncer;
  • B) Borda: bordas irregulares também são sinais de perigo;
  • C) Cor: pintas com mais de uma cor e com tons pretos podem ser melanoma;
  • D) Dimensão: lesões com mais de 6 milímetros merecem mais atenção;
  • E) Evolução: mudanças na cor, tamanho ou forma de uma lesão ou pinta devem ser investigadas.

Ferramentas de monitoramento tecnológicas também vem sendo aprimoradas nos últimos anos. Uma das mais famosas é o aplicativo UMSkinChecker, desenvolvido pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. O aplicativo fotografa as lesões para que sejam checadas ao longo do tempo e oferece acesso a vídeos e a literatura sobre câncer de pele.

“Os apps são novidades que calculam a possibilidade da lesão ser ou não um câncer. No futuro, serão mais fidedignos. Por enquanto, não substituem uma consulta médica, apenas apontam uma probabilidade”, comenta Guilherme Furtado, cirurgião plástico da Oncologia D’Or. Na visão dele, o “diagnóstico” dos apps deve ser seguido sempre que encaminhar o paciente para o médico.

Furtado valoriza, entretanto, a existência tanto do método de autoexame como dos aplicativos. “São boas ferramentas de autoconhecimento sobre o corpo, dão a chance da detecção precoce e, em tese, estimulam a ida dos pacientes ao médico”, avalia. Segundo o cirurgião, o ideal é que o autoexame, a análise de aplicativo e a consulta médica periódica sejam utilizados em conjunto como estratégias para o diagnóstico precoce.

“O câncer de pele é o mais incidente no Brasil. Então, qualquer coisa que surja como ferramenta de apoio ao diagnóstico é muito bem-vinda”, enfatiza.

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma
Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara
O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos
Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado
Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma
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O câncer de pele é o tipo de alteração cancerígena mais incidente no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). A enfermidade pode aparecer em qualquer parte do corpo e, quando identificada precocemente, apresenta boas chances de cura

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A exposição solar exagerada e desprotegida ao longo da vida, além dos episódios de queimadura solar, é o principal fator de risco do câncer de pele. Segundo o Inca, existem diversos tipos da doença, que geralmente são classificados como melanoma e não-melanoma

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Os casos de não-melanoma são mais frequentes e apresentam altos percentuais de cura. Além disso, esse é o tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos e de pele clara

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O melanoma, por sua vez, tem menos casos registrados e é mais grave, devido à possibilidade de se espalhar para outras partes do corpo. Por isso é importante fazer visitas periódicas ao dermatologista e questionar sobre sinais suspeitos

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Apesar de ser um problema de saúde que pode afetar qualquer pessoa, há perfis que são mais propensos ao desenvolvimento do câncer de pele, tais como: ter pele, cabelos e olhos claros, histórico familiar da doença, ser portador de múltiplas pintas pelo corpo, ser paciente imunossuprimido e/ou transplantado

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Segundo especialistas, é importante investigar sempre que um sinal ou pinta apresentar assimetria, borda áspera ou irregular, duas ou mais cores, ter diâmetro superior a seis milímetros, ou mudar de tamanho com o tempo. Todos esses indícios podem indicar a presença de um melanoma

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Os primeiros sinais de não-melanona tendem a ter aparência de um caroço, mancha ou ferida descolorida que não cicatriza e continua a crescer. Além disso, pode ter ainda aparência lisa e brilhante e/ou ser parecido com uma verruga

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O sinal pode causar coceira, crostas, erosões ou sangramento ao longo de semanas ou até mesmo anos. Na maioria dos casos, esse câncer é vermelho e firme e pode se tornar uma úlcera. As marcas são parecidas com cicatrizes e tendem a ser achatadas e escamosas

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O câncer de pele geralmente aparece em partes do corpo onde há maior exposição ao sol, estando muito associada à proteção inadequada com filtros solares

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De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, o não-melanona tende a ser completamente curado quando detectado precocemente. Ele raramente se desenvolve para outras partes do corpo, mas se não for identificado a tempo, pode ir para camadas mais profundas da pele, dificultando o tratamento

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O diagnóstico do câncer de pele é feito pelo dermatologista por meio de exame clínico. Em determinadas situações, pode ser necessária a realização do exame conhecido como "Dermatoscopia", que consiste em usar um aparelho que permite visualizar camadas da pele não vistas a olho nu. Em situações mais específicas é necessário fazer a biópsia

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Segundo o Ministério da Saúde, “a cirurgia oncológica é o tratamento mais indicado para tratar o câncer de pele para a retirada da lesão, que, em estágios iniciais, pode ser realizada sem internação”

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Ainda segundo a pasta, “nos casos mais avançados, porém, o tratamento vai variar de acordo com a condição em que se encontra o tumor, podendo ser indicadas, além de cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia”

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Entre as recomendações para a prevenção do câncer de pele estão: evitar exposição ao sol, utilizar óculos de sol com proteção UV, bem como sombrinhas, guarda-sol, chapéus de abas largas e roupas que protegem o corpo. Além, é claro, do uso diário de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais

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Dezembro Laranja

A campanha do Dezembro Laranja trabalha na conscientização sobre diversos aspectos do câncer de pele. ”É uma iniciativa essencial dada à grande dificuldade de converter o conhecimento em atitude”, aponta a oncologista Camila Jappour Naegele, da Oncologia D’Or.

A médica destaca que, segundo pesquisa da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), 1 a cada 4 brasileiros admite que poderia se proteger contra o sol, mas não o faz. Entre os jovens de 18 a 29 anos, a proporção é de 1 a cada 3. “Para prevenir câncer de pele, é preciso evitar a exposição ao sol das 10 às 16 horas e usar protetor solar ou proteção física – chapéus, blusas de mangas compridas e barracas – mesmo em dias nublados”, destaca.

Além da exposição solar sem proteção, outros fatores de risco para a doença são ter pele e olhos claros, ser albino, ter vitiligo, ter histórico familiar da enfermidade e fazer uso de medicamentos imunossupressores.

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