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Metade da população não consome vitaminas essenciais. Saiba quais

Grupo de cientistas avaliou a ingestão de 15 vitaminais e minerais essenciais entre as populações de 185 países

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Foto colorida de vegetais, a exemplo de cenoura, nabo, pepino, berinjela, pimentão, cebola, couve e abóbora - Metrópoles - risco Alzheimer
1 de 1 Foto colorida de vegetais, a exemplo de cenoura, nabo, pepino, berinjela, pimentão, cebola, couve e abóbora - Metrópoles - risco Alzheimer - Foto: Fcafotodigital/Getty Images

Um estudo publicado na The Lancet Global Health afirma que metade da população mundial não ingere a quantidade mínima de vitaminas e minerais considerados essenciais para a saúde.

Para chegar à conclusão, os pesquisadores analisaram dados sobre alimentação do Global Dietary Database, uma pesquisa do Banco Mundial que reúne inquéritos alimentares de vários países.

Liderados pelo cientista Christopher Golden, professor associado de nutrição e saúde em Harvard, os pesquisadores avaliaram a ingestão de 15 vitaminas e minerais essenciais, tais como cálcio, iodo, ferro, riboflavina, folato, zinco, magnésio, selênio, tiamina, niacina e as vitaminas A, B6, B12, C e E.

Segundo os cientistas, mais de 5 bilhões de pessoas no mundo não consomem iodo suficiente (68% da população global), vitamina E (67%) e cálcio (66%). Cerca de 4 bilhões não consomem ferro suficiente (65%), riboflavina (55%), folato (54%) e vitamina C (53%).

Os pesquisadores também perceberam que as mulheres são mais propensas que os homens a terem ingestões inadequadas de iodo, vitamina B12, ferro, selênio, cálcio, riboflavina, vitamina E e folato. A carência de micronutrientes é um dos principais problemas de desnutrição do mundo e causam problemas diversos, que incluem o desenvolvimento, o funcionamento do sistema imunológico e o desempenho cognitivo.

“A nossa pesquisa destaca a vasta escala de inadequação da ingestão de micronutrientes em todo o mundo — especialmente para iodo, vitamina E, cálcio, ferro, riboflavina e folato. Entender esses padrões pode nos ajudar a identificar melhor onde as intervenções nutricionais são necessárias, com protocolos alimentares, biofortificação, fortificação e suplementação”, afirmaram os autores, no artigo que acompanha a divulgação do trabalho.

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