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Mesmo com alta de casos de Covid, Portugal decide aliviar restrições

Queda na quantidade de óbitos e quadros graves motivou governo português a relaxar as medidas de proteção contra o coronavírus

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turistas em frente à torre de belém, em portugal. foto colorida
1 de 1 turistas em frente à torre de belém, em portugal. foto colorida - Foto: GettyImages

Um dos países com maior nível de vacinação do mundo, Portugal decidiu, nesta quinta-feira (6/1), relaxar as restrições implementadas para evitar a transmissão do coronavírus. A nação vive uma alta nos casos causadas pela Ômicron, mas as internações e óbitos seguem baixos, o que levou o governo local a flexibilizar as regras.

“É evidente que a variante Ômicron é menos grave. A vacinação tem sido eficaz contra ela”, afirmou o primeiro-ministro Antonio Costa, durante entrevista coletiva.

Segundo o governo português, foram registradas 14 mortes por Covid-19 nessa quarta (5/1), e 40 mil novos diagnósticos — no pico anterior, em janeiro de 2021, foram registrados cerca de 300 óbitos diários.

O país exige agora que apenas pessoas confirmadas com o coronavírus e indivíduos que morem junto a elas precisam ficar isoladas. As aulas poderão voltar a acontecer na próxima semana, e casas noturnas podem funcionar a partir do dia 14/1.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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