1 de 1 Mulher na menopausa, com calor, em frente ao ventilador - Metrópoles
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Um estudo realizado com 1,4 milhões de mulheres constatou que quanto mais cedo acontece a menopausa, maiores as chances de a paciente desenvolver insuficiência cardíaca. A pesquisa foi realizada por uma equipe da Faculdade de Medicina da Universidade da Coreia e divulgada no site da Sociedade Europeia de Cardiologia. De acordo com os pesquisadores, essa relação acontece devido à diminuição do hormônio estrogênio, que acelera o surgimento de condições no coração.
O grupo tinha como objetivo confirmar pesquisas prévias que indicavam a relação entre a menopausa precoce e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares. No estudo, foram coletados dados de mulheres com mais de 30 anos que já haviam passado pela menopausa, e foram atendidas pelo sistema nacional de saúde da Coreia. As participantes foram acompanhadas por um período de 10 anos. Desse grupo, 3% desenvolveu problemas cardíacos e 3,2% foram diagnosticadas com fibrilação atrial, um tipo de arritmia que causa batimento cardíaco irregular e acelerado.
Mulheres que experimentaram a menopausa prematura, isso é, antes dos 40 anos, apresentaram 39% de chance de desenvolverem insuficiência cardíaca, enquanto naquelas que passaram pela menopausa entre 45 e 49 anos, a chance foi de 11%.
As participantes que experimentaram a menopausa prematura também tiveram risco 9% maior de terem fibrilação atrial quando comparadas às que chegaram à menopausa mais tarde. O grupo também considerou outros fatores de saúde que influenciam o surgimento de problemas cardíacos, como tabagismo, sobrepeso e idade avançada.
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De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), doenças cardiovasculares são algumas das principais causas de mortes no Brasil. Segundo a instituição, a maioria dos óbitos poderiam ser evitados ou postergados com cuidados preventivos e medidas terapêuticas
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Para a SBC, a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças do coração podem ser o suficientes para reverter quadros graves. Para isso, é necessário saber identificar os principais sintomas de problemas cardiovasculares e tratá-los, caso apresente algum deles
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Dentre as doenças cardiovasculares que mais fazem vítimas fatais, o Acidente Vascular Cerebral (AVC) se destaca. Ele é causado devido à presença de placas de gordura que entopem os vasos sanguíneos cerebrais. Entre os sintomas estão: dificuldade para falar, tontura, dificuldade para engolir, fraqueza de um lado do corpo, entre outros
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Imagem ilustrativa de pessoa com dor no peito
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A cardiomiopatia é outra grave doença que acomete o coração. A enfermidade, que deixa o músculo cardíaco inflamado e inchado, pode enfraquecer o coração a ponto de ser necessário realizar transplante. Entre os sintomas da doença estão: fraqueza frequente, inchaços e fadiga
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O infarto do miocárdio acontece quando o fluxo sanguíneo no músculo miocárdio é interrompido por longo período. A ausência do sangue na região pode causar sérios problemas e até a morte do tecido. Obesidade, cigarro, colesterol alto e tendência genética podem causar a doença. Entre os sintomas estão: dor no peito que dura 20 minutos, formigamento no braço, queimação no peito, etc.
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Uma das doenças do coração mais comuns, e grave é a insuficiência cardíaca. Ela é caracterizada pela incapacidade do coração de bombear o sangue para o organismo. A enfermidade provoca fadiga, dificuldade para respirar, fraqueza, etc. Entre as principais causas da enfermidade estão: infecções, diabetes, hábitos não saudáveis, etc.
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A doença arterial periférica, assim como a maioria das doenças do coração, é provocada pela formação de placas de gordura e outras substâncias nas artérias que levam o sangue para membros inferiores do corpo, como pés e pernas. Colesterol alto e tabagismo contribuem para o problema. Entre os sintomas estão: feridas que não cicatrizam, disfunção erétil e inchaços no corpo
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Causada por bactérias, fungos ou vírus de outras partes do corpo que migram para o coração e infeccionam o endocárdio, a endocardite é uma doença que pode causar calafrios, febre e fadigas. O tratamento da doença dependerá do quadro do paciente e, algumas vezes, a cirurgia pode ser indicada
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Causada devido à inflamação de outros músculos cárdicos, a miocardite pode causar enfraquecimento do coração, frequência cardíaca anormal e morte súbita. Dores no peito, falta de ar e batimentos cardíacos anormais são alguns dos principais sintomas
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Além dos sintomas comuns de cada uma das doenças cardiovasculares, cansaço excessivo sem motivo aparente, enjoo ou perda do apetite, dificuldade em respirar, inchaços, calafrio, tonturas, desmaio, taquicardia e tosse persistente podem ser sinais de problemas no coração
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Segundo a cartilha de Diretriz de Prevenção Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), apesar de alguns casos específicos, é possível prevenir problemas no coração mantendo bons hábitos alimentares, praticando exercícios físicos e cuidando da mente
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“Mulheres com menopausa prematura devem estar cientes que têm mais chance de desenvolverem insuficiência cardíaca ou fibrilação atrial do que suas colegas e familiares. Isso pode ser uma boa motivação para melhorar hábitos de vida, como parar de fumar e praticar exercícios”, afirmou a autora principal do estudo, Ga Eun Nam, na divulgação da análise. Ela indica que fatores específicos de cada sexo biológico devem ser considerados tanto quanto questões de estilo de vida quando se trata de problemas cardiovasculares.
A menopausa acontece quando uma mulher não menstrua há um ano, e ocorre normalmente entre 45 e 55 anos. No entanto, os sintomas podem começar antes, dando início a um período chamado de perimenopausa. Estima-se que 1% das mulheres começa o período de maneira prematura, ou seja, antes dos 40 anos.
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