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Menopausa: ondas de calor podem aumentar risco de síndrome metabólica

A síndrome metabólica é caracterizada por pressão alta, gordura na barriga, açúcar elevado no sangue e colesterol descontrolado

atualizado

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Imagem colorida de mulher de perfil com mãos na cabeça ilustra sintomas da menopausa - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de mulher de perfil com mãos na cabeça ilustra sintomas da menopausa - Metrópoles - Foto: Getty Images

As mulheres que vivenciam ondas de calor intensas na menopausa correm maior risco de desenvolver síndrome metabólica e pressão alta no futuro, segundo mostra um estudo da Universidade Nacional e Kapodistrian de Atenas, na Grécia.

A síndrome metabólica é caracterizada por um conjunto de três ou mais das seguintes condições: pressão alta, excesso de gordura na região da barriga, açúcar elevado no sangue e níveis anormais de colesterol ou triglicerídeos. Essa mesma condição aumenta o risco para doença cardíaca, acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes tipo 2.

A descoberta foi apresentada no 25º Congresso Europeu de Endocrinologia, em Istambul, e divulgada nesta terça-feira (16/5). Os pesquisadores apontam a importância de abordagens como a terapia de reposição hormonal (TRH) para proteger as mulheres de potenciais riscos.

“Nossos resultados enfatizam novamente o papel das estratégias de prevenção cardiovascular, como o uso de TRH, que deve ser implementado logo após o fim do período reprodutivo”, afirma a principal autora do estudo, Elena Armeni.

Intensidade dos sintomas

O estudo contou com 825 mulheres saudáveis ​​com idades entre 40 e 65 anos, que haviam passado recentemente pela menopausa. Elas foram acompanhadas ao longo de 15 anos (entre 2006 e 2021). As participantes que sentiram ondas de calor classificadas como moderadas a graves tiveram maior probabilidade de desenvolver hipertensão ou síndrome metabólica.

Estudos anteriores já haviam mostrado uma associação entre as ondas de calor e o risco de problemas cardiovasculares, mas essa é a primeira pesquisa a fazer a associação em mulheres com graus variados de sintomas em uma escala grande.

A próxima etapa do estudo é verificar se essas mulheres também são mais propensas a desenvolver doenças cardíacas, diabetes tipo 2 ou ter um derrame. “Nesse caso, as mulheres com sintomas mais perturbadores precisarão de educação em saúde apropriada para garantir que permanecerão em forma e saudáveis ​​na velhice”, afirma Elena.

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