Menopausa: ginecologista ensina dicas para encarar o climatério
Especialista esclarece as principais dúvidas sobre a menopausa e revela maneiras de fugir dos desconfortos do período
atualizado
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Algo praticamente inevitável na vida da mulher é a chegada da menopausa – nome dado à interrupção natural da menstruação. Ela é ocasionada pela interrupção da produção dos hormônios estrogênio e progesterona pelos ovários, o que leva a inúmeras alterações no organismo.
Segundo o ginecologista e obstetra Alexandre Rossi, responsável pelo ambulatório de Ginecologia Geral do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, em São Paulo, o período que envolve a menopausa é chamado de climatério. “Nesta fase, que marca a passagem da fase reprodutiva para a fase não-reprodutiva, os ciclos menstruais se tornam irregulares, até a interrupção definitiva do ciclo menstrual, a chamada pós-menopausa”, explica.
O processo tem início já por volta dos 30 anos de idade, quando os ovários reduzem pouco a pouco a produção de estrogênio e progesterona, os hormônios que regulam a menstruação. Nesta fase, a fertilidade também começa a diminuir. A partir dos 40 anos, pode começar a haver alterações no período menstrual, com ciclos mais longos ou mais curtos, e também mais ou menos frequentes. Após alguns anos, virão as falhas no ciclo menstrual.
De olho no cardápio
Uma dieta rica em cálcio e vitamina D pode trazer diversos benefícios para a saúde. Além disso, ajuda a atravessar com mais conforto alguns dos sintomas do climatério. Por isso, o ginecologista recomenda incluir na rotina alimentos como:
- Grãos, como amêndoas, nozes, castanhas e pistache
- Folhas verdes escuras, como brócolis e couve-manteiga
- Leite desnatado e derivados
- Peixes, especialmente atum, salmão e sardinha
- Soja e derivados, como o tofu
- Inhame
- Grão de bico
- Suco de cranberry
Como reduzir outros desconfortos
Para reduzir outras queixas, há dicas específicas que poderão proporcionar mais conforto. Rossi revela as principais:
Calor da menopausa: por conta da queda dos níveis de estrógeno no corpo, a sensação de calor e intensificação da sudorese podem ser amenizadas com o uso de roupas leves e confortáveis. Por isso, o ideal é optar por tecidos feitos de algodão ou próprios para a prática esportiva, evitando os sintéticos e as roupas mais justas. “A atividade física, inclusive, é excelente para melhorar as ondas de calor e aumentar o bem-estar”, afirma.
Queda de colágeno: a redução da produção de colágeno nesta fase pode levar ao surgimento mais acelerado de rugas, queda de cabelo e enfraquecimento das unhas. O médico aconselha evitar banhos muito quentes e manter a pele bem hidratada. “O filtro solar, mesmo no inverno ou para ficar em casa, é indispensável, principalmente no rosto e nas mãos”, destaca o especialista..
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