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Menopausa: falta de informação ainda é obstáculo para mulheres

A falta de informação sobre a menopausa, além de reforçar estereótipos, impede o acesso de mulheres ao tratamento adequado

atualizado

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Mulher segurando comprimido - Metrópoles
1 de 1 Mulher segurando comprimido - Metrópoles - Foto: Getty Images

Mesmo fazendo parte da vida de muitas mulheres, a menopausa ainda é um assunto pouco discutido por elas. Não à toa, a falta de informação sobre o tema ainda é um obstáculo para a maioria delas, de acordo com Leila Rodrigues, CEO da Menospausa, empresa dedicada a apoiar mulheres durante o climatério e a menopausa.

Há sete anos, Leila tem conduzido pesquisas sobre menopausa, incluindo um levantamento de campo com mais de 600 mulheres em Minas Gerais, entre 2017 e 2023, e uma pesquisa online em seu Instagram, realizada no primeiro semestre de 2024. Na rede, a executiva construiu uma comunidade de mais de 190 mil seguidores com o objetivo de desmistificar a menopausa com informações acessíveis e práticas.

Segundo dados levantados pela empresária, por meio de um questionário online, apenas 15% das participantes afirmaram ter pleno entendimento sobre a menopausa. Em outra pesquisa realizada por ela, dessa vez em campo, esse número caiu para apenas 3% das mulheres relatando conhecimento completo sobre o que acontece com seus corpos durante esse período.

“O aumento de interesse e o aparecimento do assunto na mídia é significativo, pois até pouco tempo atrás a menopausa era um tema ignorado. Mas a menopausa real, aquela que as mulheres vivenciam no cotidiano, é muito diferente da retratada nas telas”, conta. “Já ouvi relatos de mulheres que pensaram estar tendo um infarto quando o primeiro fogacho chegou, tamanho o desconhecimento que tinham”, complementa.

Desinformação que impede o tratamento da menopausa

Embora sejam públicos distintos, alguns dados chamam a atenção pela repetição com que aparecem. Na exploração presencial de Leila, a palavra usada pela maioria das mulheres para descrever como se sentiam naquele momento foi “exausta”, seguida de “sozinha” e “perdida”. Na pesquisa online, as palavras se repetiram, mudando apenas a ordem. “Perdida” foi a mais usada, seguida de “exausta” e “sozinha”.

Esses sentimentos se justificam quando essas mulheres respondem qual é o seu nível de conhecimento sobre a menopausa. A compreensão sobre o tema é limitada, bem como sobre as possibilidades de tratamento. Na pesquisa online, 55% das mulheres disseram não saber o suficiente sobre a Terapia de Reposição Hormonal (TRH) para decidir sobre seu uso.

Confira a reportagem completa no Alto Astral, parceiro do Metrópoles.

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