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Menino tem pé reimplantado ao contrário para preservar movimentos

Depois de perder parte da perna por causa de um câncer, Austin Degnan foi submetido a um procedimento inovador chamado rotoplastia

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1 de 1 austin-degnan-rotoplastia4 - Foto: Facebook/Reprodução

Em fevereiro deste ano, o norte-americano Austin Degnan, de 7 anos, foi diagnosticado com osteossarcoma na perna esquerda, um tipo de câncer ósseo. A doença evoluiu rapidamente e os médicos precisaram amputar a parte superior da perna do menino. A equipe resolveu, então, reimplantar a parte inferior da perna de Austin ao contrário, para que o tornozelo fizesse os mesmos movimentos que caberiam a um joelho, em um procedimento conhecido como rotoplastia.

A decisão pode parecer estranha mas, segundo os médicos, pode garantir mais qualidade de vida ao garoto. A partir de uma prótese personalizada, Austin poderá, no futuro, voltar a andar.

A opção pelo tratamento pouco usual se deu por conta da maior amplitude de movimentos que será permitida a partir da união do tornozelo com a prótese. Em entrevistas, os pais do garoto disseram que optaram pelo procedimento porque foram informados que próteses convencionais não teriam o mesmo desempenho na dobra do joelho, o que limitaria os movimentos do filho.

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Austin receberá uma prótese e poderá se movimentar normalmente
Austin teve sua perna esquerda reimplantada "ao contrário"
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Austin Degnan, 7 anos, passou por uma rotoplastia

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Austin receberá uma prótese e poderá se movimentar normalmente

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Austin teve sua perna esquerda reimplantada "ao contrário"

De acordo com o National Cancer Institute, nos Estados Unidos, a rotoplastia é uma cirurgia feita para remover um tumor próximo ou na articulação do joelho, geralmente em crianças que ainda estão em fase de crescimento.

No procedimento, o joelho e parte da coxa são removidos. A perna retirada é rotacionada 180 graus: a parte da perna que permanece abaixo do joelho é então anexada à parte da perna acima do joelho, com o pé voltado para trás. Assim, a articulação do tornozelo age como um novo joelho. O paciente é então equipado com uma perna e um pé artificiais. A principal vantagem é a mobilidade, permitindo que o paciente realize atividades como caminhar, correr e até pular. (Com informações do portal Daily Mail.)

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