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Menino de 11 anos quase morre com doença rara associada à Covid

Apesar de ter apresentado quadro assintomático da infecção causada pelo coronavírus, a criança desenvolveu uma síndrome inflamatória grave

atualizado

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Arquivo Pessoal
Criança com Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica
1 de 1 Criança com Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica - Foto: Arquivo Pessoal

Uma criança de 11 anos do Reino Unido quase morreu ao desenvolver a Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica, uma doença rara relacionada ao coronavírus.

A mãe do garoto, Pippa Crook conta que, cerca de quatro semanas após o diagnóstico de Covid-19, o filho passou a ter febre muito alta, falta de apetite e dores no estômago. Em seguida apareceram erupções na pele como se ele estivesse com uma alergia grave.

A mãe nem imaginou que o quadro estivesse relacionado ao coronavírus pois, quando Cooper foi infectado, ele não apresentou sintomas.

A princípio, Pippa achava que se tratava de um caso de sepse (infecção generalizada). Ao buscar atendimento no hospital, os médicos explicaram que a criança tinha desenvolvido a Síndrome Multissistêmica Inflamatória Pediátrica (PIMS), que ocorre em menos de 0,5 por cento das crianças infectadas pelo coronavírus. 

Sintomas

Os sintomas presentes no quadro de Cooper foram erupções na pele, manchas no corpo, rosto inchado, lábios avermelhados e olhos com sangue ao redor. Como tratamento, a criança tomou antibióticos e recebeu imunoglobulinas e esteroides.

A mãe dele decidiu falar sobre o assunto para aumentar a conscientização sobre a doença. “Como mãe, você sente uma grande culpa por não conhecer a doença. No entanto, se houvesse mais consciência sobre essa síndrome, talvez eu tivesse reconhecido os sintomas”, comenta Pippa.

Cooper teve alta médica após passar seis noites no hospital, sendo três delas em terapia intensiva. Ele não sofreu nenhum dano de longo prazo, mas terá de fazer exames cardíacos regulares.

<strong>Veja quais são os sintomas mais frequentes de Covid-19:</strong>

 

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

Microgen Images/Science Photo Library/GettyImages
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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

Boy_Anupong/Getty Images
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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

 

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