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Memória imunológica ajuda na proteção ao coronavírus, indicam pesquisas

Ter tido contato com outros coronavírus, que causam 20% dos resfriados comuns, proporcionaria ao corpo uma resposta eficiente à nova ameaça

atualizado

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1 de 1 coronavírus - Foto: Fusion Medical Animation/Unsplash

Dois novos estudos – um alemão e outro norte-americano – oferecem explicações para o fato de que muitas pessoas infectadas pelo novo coronavírus desenvolvem apenas um resfriado ou são até assintomáticas.

A resposta estaria em um histórico anterior de contato com os outros coronavírus, que são bem mais leves e causam cerca de 20% dos resfriados comuns.

A hipótese dos pesquisadores é a de que, a partir da memória adquirida no combate aos resfriados comuns, os linfócitos (células de defesa) saberiam como reagir aos Sars-CoV-2. O organismo iniciaria um ataque inteligente ao vírus, apesar de o corpo ainda não ter anticorpos específicos contra ele.

Caso seja confirmada, a explicação ajudaria a saber o quão imune ao Sars-Cov-2 uma pessoa é, e também permitiria uma forma mais segura e rápida de testar vacinas. A pesquisa norte-americana é de autoria do Instituto de Imunologia de La Jolla e foi publicada no site da revista científica Cell. A pesquisa alemã é da Universidade de Berlim e do Instituto Max Planck.

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Arquivo pessoal
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RAFAELA FELICCIANO/METRÓPOLES
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Gina Dal Colleto, 97 anos, recebeu alta depois de lutar contra dois vírus ao mesmo tempo, em abril: o novo coronavírus e o influenza. A moradora de Santos (SP) passou 11 dias internada

REDE D'OR SÃO LUIZ/DIVULGAÇÃO
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REPRODUÇÃO/FACEBOOK/
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