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Medicamento recupera cabelos em 40% dos pacientes com alopecia areata

Doença autoimune da atriz Jada Pinkett Smith acontece quando organismo ataca os próprios folículos capilares, evitando o crescimento do fio

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alopecia aerata
1 de 1 alopecia aerata - Foto: Concert Pharmaceuticals/Divulgação

Um estudo feito nos Estados Unidos teve bons resultados com um novo medicamento para tratar a alopecia areata — a condição acontece quando o organismo ataca os folículos capilares sem explicação, e é diferente da queda de cabelos natural da idade. Esta é a doença da atriz Jada Pinkett Smith.

O remédio criado pela empresa Concert Phamaceuticals diminui a resposta imune do corpo, evitando a queda dos fios e recuperando os cabelos em toda a cabeça em 41% dos participantes do estudo.

Fizeram parte do levantamento 706 adultos entre 18 e 65 anos com a condição. Em média, os voluntários tinham 16% dos fios na cabeça antes do estudo e foram divididos em três grupos — um tomou placebo, outro, duas doses diárias de 8mg e, por último, participantes que tomaram duas doses de 12mg por dia.

Os melhores resultados foram registrados no grupo que tomou a maior concentração do medicamento. Ao final das 24 semanas de levantamento, 41% registraram um crescimento de mais de 80% dos cabelos de volta. Entre os que tomaram a dose menor, o mesmo nível de crescimento foi relatado em 29,6% dos pacientes. No grupo que tomou o placebo, só 0,8% tiveram o mesmo aumento de fios.

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O aumento da quantidade de fios deixados no travesseiro e percepção de queda abrupta dos cabelos durante o banho ou ao penteá-los são alguns dos primeiros sinais. Além disso, a falta de cabelo ou a presença de poucos fios em certas regiões do couro cabeludo também podem indicar alopecia
Entre as causas para o desenvolvimento do problema estão: doenças como hipotireoidismo e hipertireoidismo, lúpus eritematoso sistêmico, líquen plano, sífilis secundária e uso de certos medicamentos
Além disso, reação hormonal no pós-parto, deficiência de ferro, zinco, biotina e proteína, uso de produtos químicos perigosos, micose no couro cabeludo ou até mesmo estresse podem desencadear a condição
A alopecia pode ser classificada como areata, androgenética, traumática, seborreica e eflúvio.
A alopecia traumática pode ser causada por traumatismo na cabeça ou pelo hábito frequente de arrancar os fios de cabelo. A seborreica é causada por uma dermatite, que pode ser tratada com o uso de medicamentos
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Alopecia é uma condição caracterizada pela queda exagerada dos fios de cabelo. Pode acometer homens e mulheres em todas as idades e tem como principal indicativo a perda de mais de 100 fios por dia

FatCamera
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O aumento da quantidade de fios deixados no travesseiro e percepção de queda abrupta dos cabelos durante o banho ou ao penteá-los são alguns dos primeiros sinais. Além disso, a falta de cabelo ou a presença de poucos fios em certas regiões do couro cabeludo também podem indicar alopecia

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Entre as causas para o desenvolvimento do problema estão: doenças como hipotireoidismo e hipertireoidismo, lúpus eritematoso sistêmico, líquen plano, sífilis secundária e uso de certos medicamentos

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Além disso, reação hormonal no pós-parto, deficiência de ferro, zinco, biotina e proteína, uso de produtos químicos perigosos, micose no couro cabeludo ou até mesmo estresse podem desencadear a condição

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A alopecia pode ser classificada como areata, androgenética, traumática, seborreica e eflúvio.

Giuseppe Elio Cammarata/ Getty Images
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A alopecia traumática pode ser causada por traumatismo na cabeça ou pelo hábito frequente de arrancar os fios de cabelo. A seborreica é causada por uma dermatite, que pode ser tratada com o uso de medicamentos

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Já a alopecia eflúvio é caracterizada pela queda natural de cabelos. Contudo, nesta condição, a queda dos fios é acentuada e duradoura

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Ao apresentar queda fora do comum é importante consultar um dermatologista. Quanto antes a condição for identificada, mais eficiente será o tratamento

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Em casos mais graves e com diagnóstico tardio, algumas opções terapêuticas específicas podem ser indicadas, tais como: uso de medicamentos orais ou tópicos que favoreçam o crescimento dos cabelos e previnam a queda

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Já nos casos mais leves, o especialista pode indicar suplementação alimentar ou a utilização de produtos cosméticos em loção ou ampolas, que também favorecem o crescimento dos fios

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Os efeitos colaterais mais comuns foram dor de cabeça, acne e infecções. Os pesquisadores farão mais um estudo de fase 3, desta vez com 517 pessoas, para confirmar os resultados. Eles esperam pedir autorização para comercialização ao FDA, nos Estados Unidos, em 2023.

“Com esses fortes resultados, acreditamos que o CTP-543 tem o potencial para ser o melhor tratamento para pacientes com alopecia areata, uma doença ignorada há muitos anos. Estamos muito gratos aos pacientes e times de pesquisa clínica que participaram do nosso estudo”, diz o chefe de desenvolvimento da farmacêutica, James Casella.

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