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Médica é suspensa após ser flagrada bêbada em hospital da Inglaterra

Colegas de trabalho afirmam ter encontrado uma garrafa de vinho vazia na mesa da médica Catherine Aspinall, de 38 anos

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Montagem com duas fotos. Na primeira, mulher com uniforme médico tomando bebida; na segunda, mulher sorrindo - Metrópoles
1 de 1 Montagem com duas fotos. Na primeira, mulher com uniforme médico tomando bebida; na segunda, mulher sorrindo - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Arquivo pessoal

Uma médica inglesa teve a licença para exercer a profissão suspensa por três meses depois de ser flagrada trabalhando bêbada. Catherine Aspinall, 38 anos, atuava no hospital Westway Medical Center em Maghull, na Inglaterra, e foi demitida após reclamações de uma paciente sobre seu comportamento.

O caso ocorreu em fevereiro de 2022, mas a decisão contra a inglesa só foi tomada na semana passada, após uma audiência do Medical Practitioners Tribunal Service (MPTS), órgão britânico responsável pela prática da ética médica.

Colegas de trabalho de Catherine contaram que encontraram a colega fedendo a álcool após a reclamação da paciente. Ela estava tão embriagada que sequer conseguia se manter em pé ou ter uma conversa coerente.

De acordo com o jornal local Liverpool Echo, outro médico da equipe do hospital teria visto uma garrafa de vinho vazia na mesa de Catherine. Ela admitiu aos colegas ter tomado “alguns goles” durante a manhã.

Julgamento da médica

Na audiência do MPTS, a inglesa admitiu consumir álcool durante o trabalho e tratar pacientes sob influência de álcool, julgando o próprio comportamento como “horrível” e “nojento”. No entanto, colocou parte da culpa no estresse da carga de trabalho e nas longas horas de jornada.

Essa não foi a primeira vez que Catherine foi denunciada por embriaguez. Em 2016, a médica recebeu uma advertência após ser condenada por dirigir alcoolizada, o que pesou no julgamento mais atual. O tribunal entendeu que os dois episódios envolvendo álcool colocavam o público em risco.

“A má conduta da Dra. Aspinall envolveu ela ficar significativamente embriagada durante uma cirurgia. Suas ações colocam os pacientes em um risco potencial injustificado de danos”, informou o tribunal.

A defesa de Catherine pediu uma suspensão menor, de apenas um a dois meses, argumentando que a perda do emprego já havia causado “um sério impacto nas finanças da família”. Mas o Tribunal entendeu que a punição por três meses era “adequada e proporcional” ao caso. A médica ainda pode recorrer da decisão.

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