Médica perde registro após agressões a policiais e ser pega com drogas
A médica Karen Clark, do Reino Unido, tem histórico de mais de 10 anos de ataques a policiais, arrombamentos e porte de drogas
atualizado
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Uma médica do Reino Unido foi proibida de exercer a profissão, após ser condenada por cometer vários crimes, como ataques violentos a enfermeiros e policiais, arrombamentos e porte de drogas.
Os problemas com a doutora Karen Clark começaram em 2012, quando ela trabalhava no pronto-socorro do NHS Greater Glasgow e na Clyde’s Glasgow Royal Infirmary.
Naquele ano, ela foi autuada por beber em excesso antes de dirigir até um estacionamento perto de casa e adormecer no veículo. Karen foi acordada pela polícia, que pediu que ela fizesse um teste de bafômetro, mas a médica se recusou. Meses depois, ela foi multada em 400 libras e impedida de dirigir.
Em 2015, Karen acabou presa por nove meses por atacar quatro policiais e quatro enfermeiras em dois incidentes com apenas algumas semanas de intervalo.
No ano seguinte, alguns meses após ser liberada da prisão, a médica foi condenada por dois arrombamentos, um deles a um salão de cabeleireiro.
Outros dois casos de agressão a policiais foram registrados. Um deles ocorreu em 2019, quando Karen chutou a perna de um policial e golpeou outro na cabeça.
A médica tem ainda condenações por comportamento ameaçador, roubo, vandalismo e posse de “droga Classe A”, o tipo mais agressivo, que pode incluir heroína, ecstasy, LSD e metanfetamina, por exemplo.
Decisão contra médica
Em uma audiência em maio deste ano, a médica admitiu todos os crimes, mas fez um apelo a fim de não perder a licença para exercer a profissão. “Espero sinceramente que me seja concedida outra oportunidade, mesmo que final, de demonstrar o quanto a medicina significa para mim e que colocarei tudo o que posso na recuperação e na permanência em recuperação”, afirmou à época.
No entanto, um painel do Medical Practitioners Tribunal Service (MPTS), um tribunal que julga as queixas apresentadas contra os médicos, avaliou que Karen deveria encerrar a carreira por falta de provas que tenha tentado mudar de comportamento ao longo dos anos.
“O Tribunal considerou que a doutora Clark teve inúmeras oportunidades dos Tribunais do MPTS para demonstrar perspicácia. No entanto, depois de mais de sete anos, a Dra. Clark não conseguiu resolver seus problemas”, concluiu.