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Médica aponta 3 problemas da menstruação que não podem ser ignorados

Algumas mudanças no período menstrual podem indicar problemas de saúde e é indicado procurar um médico para investigar

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Ilustração de ciclo reprodutor feminino - Metrópoles
1 de 1 Ilustração de ciclo reprodutor feminino - Metrópoles - Foto: Annemarie Gorissen/istock

Apesar de ser normal e parte da vida de pessoas com útero, a menstruação pode acontecer com problemas e indicar outros problemas de saúde.

Em geral, o período dura de três a oito dias (a média é cinco), e o sangramento é mais intenso nos dois primeiros dias. A quantidade de sangue perdido depende do paciente, mas normalmente fica entre cinco e 12 colheres de chá.

A médica Bella Todd explicou, ao jornal britânico The Sun, três condições que se aparecerem não devem ser ignoradas. Confira:

1 – Dismenorreia

As cólicas são comuns durante a menstruação, mas elas podem indicar problemas de saúde. Quando elas são muito fortes, podem indicar endometriose, adenomiose ou fibroses.

“Normalmente, a dismenorreia (cólica) primária fica menos forte conforme a paciente vai envelhecendo. Não existe cura, só vai parar de existir quando ela parar de menstruar”, ensina Bella.

A médica explica que, quando a dor não é resolvida com medicação comum e começa a afetar a rotina, é importante procurar um médico para descobrir as razões da cólica.

2 – Amenorreia

Ocorre quando a paciente chega aos 15 anos sem nunca ter menstruado ou passa mais de três meses sem menstruar não estando grávida.

Bella afirma que se a adolescente passar dos 13 anos sem menstruar e não tiver sinais de desenvolvimento físico sexual (aumento dos seios e crescimento de pelos pubianos), é importante ir ao médico para investigar o motivo do atraso.

No caso de pessoas que deixaram de menstruar sem razão, algumas explicações podem ser perda ou ganho de muito peso, exercício físico em excesso, estresse extremo, síndrome dos ovários policísticos e problemas hormonais (como alterações na tireoide, por exemplo).

3 – Fibroide

Fibroide é quando um músculo começa a crescer dentro das paredes do útero — a maioria é do tamanho de uma ervilha, mas podem chegar ao tamanho de um melão.

“Aos 50 anos, mais ou menos na época da menopausa, 70% das mulheres vão ter tido fibroide. Os hormônios femininos estimulam o crescimento e, por isso, eles são comuns durante a idade reprodutiva, principalmente nos anos antes da menopausa”, explica a médica.

Pessoas que têm histórico familiar de problemas com fibroide, têm ovário policístico, são obesas, tiveram a primeira menstruação muito cedo e nunca tiveram filhos têm maior risco de desenvolver o crescimento dos músculos.

O tratamento normalmente só acontece se as cólicas causadas pela fibrose forem muito fortes — caso contrário o médico normalmente aconselha esperar os músculos desaparecerem sozinhos.

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