Médica alerta sobre máscara de Fabiana Justus: “Só tem função estética”
Influenciadora digital, que é filha de Roberto Justus, foi diagnosticada com coronavírus após usar máscaras de tricô
atualizado
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A máscara de proteção facial se tornou um item indispensável durante a pandemia de Covid-19. Apesar de estilosas e fáceis de respirar, as feitas em tricô como as que eram usadas pela influenciadora digital Fabiana Justus não garantem proteção contra o novo coronavírus.
Na última sexta-feira (13/11), a filha do empresário e apresentador Roberto Justus contou via redes sociais que está com Covid-19. Fabiana não tem certeza de como foi contaminada, mas lembra que, recentemente, trocou as máscaras cirúrgicas que usava por modelo feitos de linha. Segundo ela, a escolha foi feita porque os itens eram lindos e facilitavam a respiração.
“Eu tenho usado elas desde a semana passada. Não sei se foi isso, mas estou com medo dela não ser muito boa de proteção. Eu deveria ter pensado nisso antes”, disse.
A infectologista Ana Helena Germoglio, do Hospital Águas Claras, explica que as máscaras de tricô não são indicadas. Segundo ela, tramas nas quais há furos não representam uma barreira física contra o vírus. “Algumas máscaras possuem o tramado das fibras muito solto, não são uma barreira adequada, só têm função estética”, comenta a especialista.
Modelo mais seguro
A infectologista indica as máscaras caseiras feitas com dupla e tripla camadas de algodão como as mais adequadas para o uso diário da população. “Além de fáceis de confeccionar, elas são agradáveis ao toque e funcionam como uma barreira física eficiente”, garante.
A máscara cirúrgica é apontada como eficiente para quem presta assistência a pessoas com Covid-19, sejam eles profissionais de saúde ou familiares que acompanham o doente em casa. Já a N95 deve ser usada por profissionais em ambiente com maior risco de contaminação, onde há pacientes intubados, por exemplo.