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Máscaras N95 não são adaptadas para mulheres, diz estudo

Equipamento usado por profissionais de saúde se encaixa corretamente em 95% dos homens e 85% das mulheres

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Máscara N95
1 de 1 Máscara N95 - Foto: Xinzheng/GettyImages

Apesar de as mulheres serem maioria entre os profissionais de saúde, as máscaras N95 e N99, usadas para proteger contra o coronavírus, não são adaptadas para encaixar no rosto delas. De acordo com uma pesquisa da Universidade de Western Australia, e publicada na revista Anaesthesia, os itens se encaixam corretamente no rosto de 95% dos homens e 85% das mulheres.

Asiáticos também são prejudicados: o ajuste é perfeito em 90% das pessoas de origem caucasiana e 84% em asiáticos. Mulheres orientais são as mais prejudicadas, e apenas 60% consegue encaixar as máscaras de forma correta. Foram analisados vários estudos feitos antes da pandemia para chegar à porcentagem.

A vedação é mais importante do que o filtro, de acordo com os autores da pesquisa. “As máscaras filtrantes só protegem bem se forem perfeitamente encaixadas no rosto do indivíduo, para que estejam hermeticamente ajustadas e não deixem passar o ar não filtrado”, escreve Britta von Ungern Sternberg, a autora do estudo.

Segundo os pesquisadores, para garantir a vedação, seria necessário fazer testes sistemáticos em profissionais de saúde antes de colocá-las em circulação.

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Máscara cirúrgica: feita de TNT, é a segunda melhor opção. Um estudo de 2013 descobriu que esse modelo é três vezes mais eficaz para conter aerossóis do que a máscara feita em casa. Uma pesquisa de abril de 2020 mostrou que esse modelo reduz a transmissão de vários tipos de coronavírus. A máscara cirúrgica é recomendada principalmente para profissionais de saúde
Máscara de três tecidos diferentes: é a recomendada pela OMS para uso da população em geral. O ideal é que seja feita com duas camadas de algodão com mais de 600 fios e uma de seda, chiffon ou flanela, por exemplo. Algumas pesquisas mostram que essa combinação pode ser até mais eficiente do que a máscara cirúrgica
Com filtro de aspirador de pó: o material usado no eletrodoméstico pode ser encaixado em uma máscara comum, de tecido. Segundo um estudo do Jornal de Infecção Hospitalar, essa mistura diminui o risco de contaminação em 83%
Enrolar um lenço ou camiseta no rosto: é melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminação
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Máscara N95: é a opção mais recomendada, principalmente para profissionais de saúde. As fibras da máscara são unidas, há um filtro para conter patógenos e ela se encaixa perfeitamente no rosto. Segundo pesquisas, ela tem pelo menos 95% de eficiência. Porém, como a demanda pelo modelo tem sido muito alta, a recomendação é que a população evite comprá-la e deixe para os profissionais de saúde, que estão mais expostos ao vírus

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Máscara cirúrgica: feita de TNT, é a segunda melhor opção. Um estudo de 2013 descobriu que esse modelo é três vezes mais eficaz para conter aerossóis do que a máscara feita em casa. Uma pesquisa de abril de 2020 mostrou que esse modelo reduz a transmissão de vários tipos de coronavírus. A máscara cirúrgica é recomendada principalmente para profissionais de saúde

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Máscara de três tecidos diferentes: é a recomendada pela OMS para uso da população em geral. O ideal é que seja feita com duas camadas de algodão com mais de 600 fios e uma de seda, chiffon ou flanela, por exemplo. Algumas pesquisas mostram que essa combinação pode ser até mais eficiente do que a máscara cirúrgica

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Com filtro de aspirador de pó: o material usado no eletrodoméstico pode ser encaixado em uma máscara comum, de tecido. Segundo um estudo do Jornal de Infecção Hospitalar, essa mistura diminui o risco de contaminação em 83%

Nipitphon Na Chiangmai/ EyeEm/Getty Images
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Enrolar um lenço ou camiseta no rosto: é melhor do que nada, mas não é o ideal. Uma camada de algodão com 80 fios é uma das maneiras menos efetivas de bloquear o coronavírus. O mesmo estudo do aspirador de pó afirma que essa opção diminui em 44% o risco de contaminação

Tanush Pasupuleti/ EyeEm/Getty Images

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