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Música mexicana ajuda memória de pacientes com Alzheimer

Ritmo tradicional do país vem sendo usado para estimular o cérebro de pessoas com a doença neurodegenerativa

atualizado

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Banda de mariachi
1 de 1 Banda de mariachi - Foto: Getty Images

A musicoterapia vem sendo usada com sucesso para ajudar pessoas com Alzheimer a estimular a memória. Pacientes do Centro Mexicano de Alzheimer, localizado na Cidade do México, estão demonstrando resultados positivos após assistirem apresentações de mariachis – como são chamados os músicos que executam o ritmo tradicional do país.

As músicas passadas por gerações fazem os pacientes cantar e dançar, estimulando memórias. “Fico triste (no início) porque lembro do meu marido, mas fora isso, escuto a música com alegria porque me traz muitas lembranças felizes”, disse Leonor Camacho, 90 anos, à agência Reuters. Ela foi diagnosticada com Alzheimer há cinco anos.

As apresentações começaram em setembro e vão até novembro deste ano e tem a participação de um grupo de violonistas e trompetistas vestidas a caráter – com as famosas jaquetas e sombreiros mexicanos. Os momentos de lazer foram incluídos no programa de terapia diária para estímulo da memória, que inclui ainda trava-línguas e exercícios manuais.

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista
Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce
Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano
Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença
Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns
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Alzheimer é uma doença degenerativa causada pela morte de células cerebrais e que pode surgir décadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas

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Por ser uma doença que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagnóstico precoce é fundamental para retardar o avanço. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doença é fundamental consultar um especialista

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Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, não é incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Aliás, quando essa manifestação “prematura” acontece, a condição passa a ser denominada Alzheimer precoce

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Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter alteração na memória e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no café da manhã, o nome de alguém ou até a estação do ano

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Desorientação, dificuldade para lembrar do endereço onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decisões, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, também são sinais da manifestação da doença

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Além disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudança no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repetições são alguns dos sintomas mais comuns

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Segundo pesquisa realizada pela fundação Alzheimer’s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presença de proteínas danificadas (Amilóide e Tau), doenças vasculares, neuroinflamação, falha de energia neural e genética (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doença

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O tratamento do Alzheimer é feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doença, além de ser necessário realizar fisioterapia e estimulação cognitiva. A doença não tem cura e o cuidado deve ser feito até o fim da vida

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Os familiares dos pacientes já começam a ver os primeiros sinais positivos da terapia. A filha de Leonor, Maria del Rocio, contou à agência que, desde que a mãe foi incluída no programa, ficou mais animada e ativa na vida.

A terapia com música foi desenvolvida há 11 anos na Alemanha. Desde então estudos mostraram que a estratégia estimula a atividade de neurotransmissores no cérebro, criando uma conexão mental e emocional que ajuda os pacientes a lembrar de eventos significativos em suas vidas. (Com informações da agência Reuters)

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