metropoles.com

Malha e não atinge resultado? Resposta está na genética, diz estudo

Pesquisadores do Reino Unido descobriram 13 genes que são responsáveis ​​pelo modo como o corpo humano responde aos exercícios

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
iStock
Mulher escreve em folha em branco
1 de 1 Mulher escreve em folha em branco - Foto: iStock

Para algumas pessoas, alcançar os objetivos na academia e conseguir um corpo com músculos definidos é mais difícil do que para outras, mesmo que elas sigam uma rotina de exercícios e dieta semelhante. Novo estudo feito por pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, mostra que a resposta para esta diferença está na genética.

“Sabemos que o exercício é bom para nós, mas todos melhoramos em ritmos diferentes, mesmo quando seguimos regimes de treinamento idênticos. Isso significa que há outros fatores em jogo”, escreveu Henry Chung, autor do estudo e cientista esportivo da universidade, no artigo publicado nessa quinta-feira (14/10), na revista Plos One.

Veja dicas para ganhar massa muscular mais rápido:

11 imagens
As repetições dos exercícios devem ser lentas, principalmente na fase de contração do músculo. Assim, mais efetivo será o ganho de massa muscular durante o período de recuperação
Não pare o exercício assim que começar a sentir dor ou sensação de queimação. É nesse momento que as fibras brancas do músculo começam a ser rompidas, levando à hipertrofia
Treine de três a cinco vezes por semana. Mas alterne os grupos musculares. O descanso é fundamental para a hipertrofia
Tenha uma alimentação saudável e rica em proteínas. Elas são responsáveis pela manutenção das fibras musculares e estão diretamente relacionadas à hipertrofia
1 de 11

Para ganhar massa muscular de forma saudável, é preciso seguir uma rotina com atividade física regular e alimentação rica em fontes de proteína

Getty Images
2 de 11

As repetições dos exercícios devem ser lentas, principalmente na fase de contração do músculo. Assim, mais efetivo será o ganho de massa muscular durante o período de recuperação

Getty Images
3 de 11

Não pare o exercício assim que começar a sentir dor ou sensação de queimação. É nesse momento que as fibras brancas do músculo começam a ser rompidas, levando à hipertrofia

Getty Images
4 de 11

Treine de três a cinco vezes por semana. Mas alterne os grupos musculares. O descanso é fundamental para a hipertrofia

Getty Images
5 de 11

Tenha uma alimentação saudável e rica em proteínas. Elas são responsáveis pela manutenção das fibras musculares e estão diretamente relacionadas à hipertrofia

Getty Images
6 de 11

Getty Images
7 de 11

A musculação ajuda a formar mais massa magra no corpo

iStock
8 de 11

É preciso ter paciência para alcançar os resultados desejados e treinar sempre com orientação

Getty Images
9 de 11

Não pare quando atingir o objetivo para evitar a perda da definição conquistada. Geralmente, a perda de massa muscular pode ser observada em apenas 15 dias sem treino

iStock
10 de 11

Manter uma rotina regrada favorece o aumento dos músculos. Não pare quando conseguir seus objetivos, pois a perda de massa magra é perceptível em apenas duas semanas sem atividades

Getty Images
11 de 11

O tempo de descanso entre os treinos também influencia nos resultados

Unsplash
Revisão de estudos

A equipe de Chung revisou 24 estudos publicados sobre resultados de treinamento físico, com a participação de 3.012 adultos com idade entre 15 e 55 anos, para avaliar como a genética pode afetar o impacto de três áreas dos exercícios: cardiovasculares, força muscular e potência anaeróbica.

Eles descobriram que 13 genes são responsáveis ​​por como o corpo responde aos exercícios e por até 72% da variação nos resultados entre pessoas que seguem o mesmo treinamento.

“Nosso estudo encontrou 13 genes que desempenham um papel nos resultados dos exercícios, e descobrimos que alelos específicos contidos nesses genes são mais adequados para certos aspectos do condicionamento físico”, escreveu o doutor Chung.

Com esta conclusão, ele sugere que os testes genéticos podem ser ferramentas interessantes para indicar qual é a melhor categoria de treino para cada indivíduo, otimizando a resposta à atividade física. A prática beneficiaria também os pacientes hospitalares e atletas de elite que precisam ver melhorias em um curto período de tempo.

“Como a composição genética de cada pessoa é diferente, nossos corpos respondem de maneira um pouco diferente aos mesmos exercícios. Portanto, deve ser possível melhorar a eficácia de um regime de exercícios identificando o genótipo de alguém e, em seguida, adaptando um programa de treinamento específico apenas para essa pessoa”, concluiu.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?