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Mais de 10 bilhões de vacinas contra Covid já foram aplicadas no mundo

De acordo com dados da plataforma Our World In Data, cerca de 61% da população mundial recebeu pelo menos uma dose da vacina contra Covid

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Gustavo Moreno/Especial para o Metrópoles
A agência reforça a importância das medidas preventivas
1 de 1 A agência reforça a importância das medidas preventivas - Foto: Gustavo Moreno/Especial para o Metrópoles

Mais de 10,12 bilhões de doses da vacina contra a Covid-19 foram aplicadas em todo o mundo, e média de aplicações diárias é de 21,27 milhões de injeções. Além disso, 61,1% da população mundial recebeu pelo menos uma aplicação do imunizante. As informações são da plataforma Our World in Data, associada à Universidade de Oxford, e levam em consideração dados registrados até a última terça-feira (1º/2).

Com mais de um ano do início das campanhas de imunização, cerca de 4,8 bilhões de indivíduos já receberam alguma proteção contra o coronavírus. Entretanto, existe uma desigualdade vacinal entre os países e a boa parte da população de nações de baixa renda ainda não recebeu nem a primeira dose do imunizante.

Enquanto países como Emirados Árabes Unidos e Portugal registram taxas de vacinação superiores a 90%, nações menos ricas têm coberturas vacinais baixas contra a Covid-19, como é o caso de Etiópia e Nigéria, que imunizaram totalmente 1,36% e 2,58% de suas populações, respectivamente. Atualmente, somente 16% das pessoas do continente africano tomaram pelo menos uma dose do imunizante.

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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão
Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo
Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço
Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer
A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz  (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford
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O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda dose

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissão

Aline Massuca/ Metropoles
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Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo

Fábio Vieira/Metrópoles
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Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforço

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da Pfizer

Gustavo Alcantara / Metropoles
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A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de Oxford

Igo Estrela/Metrópoles
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As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a Janssen

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepas

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o país

Rafaela Felicciano/Metrópoles

 

Em publicação da revista científica Nature, o fundador da organização de saúde pública Refuge Place International, Mosoka Fallah, afirmou que “como africano, o real significado de atingir dez bilhões de vacinas administradas é a extrema desigualdade que existe na distribuição de vacinas entre o norte e o sul do globo. Para o pesquisador, o mundo continuará vendo novas variantes até corrigir essa desigualdade.

Vacinas e variantes

Durante discurso realizado na terça (1º/2), o Diretor Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, considerou que é prematuro para qualquer país se render ou declarar vitória contra o coronavírus.

“Este vírus continuará a evoluir, e é por isso que pedimos aos países que continuem testando, vigiando e sequenciando. Não podemos combater esse vírus se não soubermos o que ele está fazendo. Devemos continuar trabalhando para garantir que todas as pessoas tenham acesso às vacinas”, afirmou Adhanom.

Para o diretor, as vacinas precisam evoluir à medida que o coronavírus também muda. Ele ressaltou que variantes da Covid-19 podem continuar escapando de anticorpos neutralizantes induzidos por vacinas contra cepas anteriores. “Se nos prepararmos agora, o tempo necessário para a fabricação de vacinas em larga escala será reduzido e vidas serão salvas”, disse.

Na sexta-feira passada (31/1), a OMS realizou uma consulta global sobre a pesquisa de vacinas e a necessidade futura de vacinas que sejam eficazes em um amplo espectro de coronavírus. “Continuamos a nos envolver com cientistas dos setores público e privado para trocar as informações mais recentes e orientar o desenvolvimento futuro de novas vacinas”, comentou o cientista.

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