metropoles.com

Lutador de 20 anos posta foto de pulmão destruído pelo vape. Veja

Jovem britânico usou as redes sociais para iniciar uma campanha contra o uso do cigarro eletrônico

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Facebook/sean.tobin.1848
Foto mostra Sean Tobin, jovem que teve parte do pulmão retirado, durante sua internação
1 de 1 Foto mostra Sean Tobin, jovem que teve parte do pulmão retirado, durante sua internação - Foto: Reprodução/Facebook/sean.tobin.1848

Por consequência do uso excessivo do cigarro eletrônico, o pulmão do lutador amador Sean Tobin, de 20 anos, entrou em colapso, e ele teve de realizar uma cirurgia para retirar parte do órgão.

O jovem britânico começou a fumar em 2018, quando tinha 15 anos. Ele passou a usar o vape diariamente e disse que só não fumava quando estava dormindo.

Em 20 de julho, porém, o atleta sentiu uma intensa dor nas costas e teve de ir ao pronto-socorro. O que ele pensava ser um músculo distendido era um colapso no pulmão direito.

Ele passou por uma cirurgia de emergência e teve parte de seu pulmão retirado. Com o uso de microcâmeras, os médicos mostraram como estava o estado do pulmão do jovem. Veja:

3 imagens
Sean Tobin era um atleta e treinava, no mínimo, 4 dias por semana
Jovem ainda está em recuperação após retirada de parte do órgão
1 de 3

Pulmão de jovem ficou coberto de manchas pretas

Reprodução/Facebook/sean.tobin.1848
2 de 3

Sean Tobin era um atleta e treinava, no mínimo, 4 dias por semana

Reprodução/Facebook/sean.tobin.1848
3 de 3

Jovem ainda está em recuperação após retirada de parte do órgão

Reprodução/Facebook/sean.tobin.1848

Sean começou campanha contra o vape

“O vape me levou à experiência mais dolorosa da minha vida. Passei dois anos precisando de ajuda para conseguir respirar e tenho, até hoje, um tubo no meu peito para impedir que meu pulmão volte a colapsar”, conta ele, no Facebook.

Sean afirma que treinava de quatro a sete dias por semana e se sentia plenamente saudável quando passou pelo colapso pulmonar. “Pensava que nunca algo assim aconteceria comigo, pois sempre fui saudável. Podia ser com qualquer um, a única forma de evitar é deixar o vape”, afirma.

14 imagens
Em uma embalagem colorida, com sabores diferentes, sem o cheiro ruim do cigarro tradicional e com uma grande quantidade de fumaça, os produtos são muito comuns, especialmente, entre pessoas de 18 a 24 anos, apesar de serem proibidos no Brasil
No geral, o produto é composto por bateria, atomizador, microprocessador, lâmpada LED e cartucho de nicotina líquida. Esses mecanismos são responsáveis por aquecer o líquido que produz o vapor inalado pelos usuários
Apesar de serem bastante usados no mundo inteiro e, inicialmente, tenham sido introduzidos no comércio como uma alternativa para os cigarros comuns, os vapes são perigosos para a saúde, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM)
Os médicos afirmam que os cigarros eletrônicos são “uma ameaça à saúde pública” e oferecem ainda mais riscos do que os cigarros comuns, além de serem porta de entrada dos jovens no mundo da nicotina
Esses especialistas afirmam que o filamento de metal que aquece o líquido é composto de metais pesados que acabam sendo inalados, como o níquel, substância cancerígena
1 de 14

Cada vez mais popular no Brasil, o vape, cigarro eletrônico ou e-cigarrette tem se tornado um verdadeiro fenômeno entre os jovens. O produto, geralmente, tem aparência semelhante a de um cigarro comum, mas também pode ser encontrado em formato de pen drive ou caneta

Martina Paraninfi/Getty Images
2 de 14

Em uma embalagem colorida, com sabores diferentes, sem o cheiro ruim do cigarro tradicional e com uma grande quantidade de fumaça, os produtos são muito comuns, especialmente, entre pessoas de 18 a 24 anos, apesar de serem proibidos no Brasil

Leonardo De La Cuesta/Getty Images
3 de 14

No geral, o produto é composto por bateria, atomizador, microprocessador, lâmpada LED e cartucho de nicotina líquida. Esses mecanismos são responsáveis por aquecer o líquido que produz o vapor inalado pelos usuários

Dirk Kruse / EyeEm/Getty Images
4 de 14

Apesar de serem bastante usados no mundo inteiro e, inicialmente, tenham sido introduzidos no comércio como uma alternativa para os cigarros comuns, os vapes são perigosos para a saúde, segundo o Conselho Federal de Medicina (CFM)

Martina Paraninfi/Getty Images
5 de 14

Os médicos afirmam que os cigarros eletrônicos são “uma ameaça à saúde pública” e oferecem ainda mais riscos do que os cigarros comuns, além de serem porta de entrada dos jovens no mundo da nicotina

Yana Iskayeva/Getty Images
6 de 14

Esses especialistas afirmam que o filamento de metal que aquece o líquido é composto de metais pesados que acabam sendo inalados, como o níquel, substância cancerígena

Shahril Affandi Khairuddin / EyeEm/Getty Images
7 de 14

Ainda segundo os especialistas, o líquido produzido pelo cigarro eletrônico tem pelo menos 80 substâncias químicas consideradas perigosas e responsáveis por reforçar a dependência na nicotina

sestovic/Getty Images
8 de 14

Além disso, o uso diário de cigarros eletrônicos causa estado inflamatório em vários órgãos do organismo, incluindo o cérebro. Novas pesquisas indicam que a utilização também pode desregular alguns genes e fazer com que o usuário desenvolva uma condição chamada EVALE, lesão causada pelo produto nos pulmões

RyanJLane/Getty Images
9 de 14

O neurologista Wanderley Cerqueira, do Hospital Albert Einstein, explica que os efeitos no usuário variam dependendo da nicotina e dos sabores líquidos, que influenciam a forma como o corpo responde às infecções. Segundo ele, vapes de menta, por exemplo, deixam as pessoas mais sensíveis aos efeitos da pneumonia bacteriana do que outros aromatizantes

seksan Mongkhonkhamsao/Getty Images
10 de 14

O especialista alerta que as células imunológicas parecem ser desativadas à medida que os pulmões são continuamente encharcados com produtos químicos. Esse processo enfraquece as defesas do organismo contra ameaças como pneumonia ou câncer

Diego Cervo / EyeEm/Getty Images
11 de 14

Ainda segundo o médico, mesmo os vapes sem sabor são perigosos. Isso porque eles possuem outros aditivos químicos em sua composição, como propilenoglicol, glicerina, formaldeído e a própria nicotina, que causa câncer

hocus-focus/Getty Images
12 de 14

Uma pesquisa da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, encontrou níveis perigosos de toxinas em produtos usados para conferir sensação mentolada em cigarros eletrônicos. Foram verificados problemas em várias marcas dessas substâncias mas, principalmente, na Puffbar, uma das mais populares do mundo

HEX/Getty Images
13 de 14

Os cientistas encontraram níveis das toxinas WS-3 e WS-23 acima dos considerados seguros pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no fluido do produto. Dos 25 líquidos analisados, 24 tinham WS-3, por exemplo

Getty Images
14 de 14

As substâncias são usadas em aditivos alimentícios para dar o “frescor” do mentolado sem o sabor de menta, mas não devem ser inaladas. Elas são encontradas também em produtos nos sabores de manga ou baunilha

Daniel Cabajewski / EyeEm/Getty Images

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?