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Losartana causa câncer? Cardiologista explica a decisão da Medley

A decisão da farmacêutica de retirar do mercado remédios com o princípio ativo losartana levantou dúvidas sobre a segurança do medicamento

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A decisão da farmacêutica Sanofi Medley de retirar do mercado três medicamentos para pressão alta que têm como princípio ativo a losartana levantou uma série de questionamentos sobre a segurança do medicamento, inclusive sobre a possibilidade de causar câncer em pacientes.

De acordo com o próprio laboratório, o medicamento foi retirado do mercado como uma medida de precaução porque foram encontradas impurezas mutagênicas nos remédios. Essas impurezas são chamadas de nitrosaminas, mas apareceram em níveis muito baixos nas formulações. 

O cardiologista Celso Amodeo, integrante do Conselho Administrativo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), esclarece que a presença das nitrosaminas, no entanto, não é suficiente para que os medicamentos sejam taxados de cancerígenos. Além disso, de acordo com ele, a quantidade de nitrosaminas encontrada nas formulações da Sanofi Medley era muito baixa.

As nitrosaminas são impurezas comumente encontradas na água, em alimentos defumados e grelhados, laticínios e vegetais. O risco associado ao câncer está relacionado a um consumo prolongado e em grande quantidade. “O consumo frequente de alimentos defumados, por exemplo, aumenta o risco de desenvolvimento de cânceres, mas não é claro qual quantidade representa risco à saúde. O mesmo vale para esses medicamentos”, esclarece Amodeo.

Segundo o especialista, a decisão da farmacêutica foi uma medida preventiva bastante responsável. “Ao identificar as impurezas, o laboratório preferiu retirar do mercado, ao invés de correr o risco de ser processada no futuro por um consumidor que alegue não ter sido informado da presença dessas substâncias”, explicou o membro da SBC.

“Todo remédio usa matéria-prima. Depois de comprada, ela (a losartana) é analisada no laboratório para ver se tem outras coisas. A Sanofi Medley encontrou pouca quantidade de impurezas mas, por responsabilidade, decidiu retirar do mercado”, destaca.

A farmacêutica informou que os produtos passarão por ajustes no Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA). Após as correções, voltarão ao mercado e sua demanda será regularizada.

Enquanto isso, a recomendação é que as pessoas que usam os anti-hipertensivos com losartana da Sanofi Medley procurem orientação médica sobre a melhor alternativa de tratamento para substituí-los. Outras farmacêuticas oferecem produtos similares que continuam disponíveis no mercado.

Saiba quais são as melhores dietas para a saúde do coração: 

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<b>Dieta Mediterrânea –</b> Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares
<b>Dieta Dash –</b> A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso
<b>Dieta Vegana</b> A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição
<b> Dieta TLC –</b> Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso
<b>Dieta Flexitariana –</b> Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal
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Dieta Ornish Criada em 1977 por um professor de medicina da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, o cardápio tem poucas gorduras, carboidratos refinados e proteínas animais. Os alimentos são categorizados em cinco grupos entre o mais saudável e o menos saudável, e é permitido consumir até 59ml de álcool por dia. O programa incentiva também a prática de meditação e ioga, além de exercícios de flexibilidade, resistência e atividades aeróbicas

Amoon Ra/Unsplash
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Dieta Mediterrânea – Baseada em alimentos frescos, escolhidos conforme a estação do ano, e naturais, é interessante por permitir consumo moderado de vinho, leite e queijo. O cardápio é tradicional na Itália, Grécia e Espanha, usa bastante peixe e azeite, e, desde 2010, é considerado patrimônio imaterial da humanidade. Além de ajudar a perder peso, diminui o risco de doenças cardiovasculares

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Dieta Dash – A sigla significa, em português, Métodos para Combater a Hipertensão e foca não só em diminuir a quantidade de sódio ingerida, mas em alimentos ricos em proteínas, fibras, potássio, magnésio e cálcio. A dieta tem 20 anos e é reconhecida por várias publicações científicas pela eficiência em reduzir a pressão arterial e controlar o peso

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Dieta Vegana A dieta vegana retira qualquer alimento de origem animal do cardápio: nada de manteiga, ovos ou whey protein. Aqui, a alimentação é composta basicamente por frutas, vegetais, folhagens, grãos, sementes, nozes e legumes. Para quem quer perder peso, a dica é aproveitar que a dieta já é considerada mais saudável por evitar gorduras animais e ter menos calorias, e controlar as quantidades de cada refeição

Anna Pelzer/Unsplash
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Dieta TLC – Criada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, pretende cortar o colesterol para melhorar a alimentação dos pacientes. São permitidos vegetais, frutas, pães integrais, cereais, macarrão integral e carnes magras. Há variações de acordo com cada objetivo, como melhorar o colesterol e perder peso

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Dieta Flexitariana – Sugere uma redução de até 70% do consumo de carne, substituindo a proteína animal por vegetais, frutas, sementes, castanhas e cereais. Com o regime, o organismo ficaria mais bem nutrido e funcionaria melhor. É recomendado começar trocando a carne vermelha por frango ou peixe e procurar um nutricionista para acompanhar a necessidade de suplementação de vitamina B12, encontrada em alimentos de origem animal

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Dieta The Engine 2 Criada para prevenir doenças cardíacas, diabetes, Alzheimer e câncer, é baseada em um cardápio low carb e "forte em plantas". Segundo Rip Esselstyn, é basicamente uma dieta vegana com um "twist": aqui não entram óleos vegetais e o objetivo primário não é perder peso, apesar de um aumento na massa muscular ser comum entre os adeptos

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Dieta MIND – Inspirada nas dietas Mediterrânea e Dash, a MIND é feita especificamente para otimizar a saúde do cérebro, cortando qualquer alimento que possa afetar o órgão e focando em nozes, vegetais folhosos e algumas frutas. Um estudo feito pelo Instituto Nacional de Envelhecimento dos Estados Unidos descobriu que os pacientes que seguiram a dieta diminuíram o risco de Alzheimer de 35% a 53%, de acordo com a disciplina para seguir as recomendações

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Dieta vegetariana Um pouco menos rígida que a vegana, a dieta vegetariana exclui apenas carne animal do cardápio (que normalmente é substituída por tofu ou grão de bico). Segundo pesquisas, os adeptos deste tipo de alimentação costumam consumir menos calorias do que carnívoros, e os alimentos são, em geral, mais saudáveis

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Dieta Anti-inflamatória do Dr. Weil Criada pelo médico Andrew Weil, a dieta tem consumo de 2 mil a 3 mil calorias, dependendo do sexo do paciente e pretende dar preferência a alimentos anti-inflamatórios. 40% a 50% da dieta é composta por carboidratos (de baixo índice glicêmico), 30% de gorduras e 20% a 30% de proteínas, em um esquema semelhante ao da dieta Mediterrânea

 

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