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Levantamento mostra que mulheres têm mais dor crônica. Entenda

Especialista relata que, mesmo que as mulheres sintam mais dor, a abordagem dos médicos costuma ser inadequada e desrespeitosa

atualizado

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Mulher com as mãos na cabeça como se estivesse sentindo dor- Metrópoles
1 de 1 Mulher com as mãos na cabeça como se estivesse sentindo dor- Metrópoles - Foto: PhotoAlto/Frederic Cirou/ Getty Images

Um levantamento da Sociedade Brasileira para Estudo da Dor (SBED) apontou que as mulheres são as vítimas mais frequentes das dores crônicas. Elas costumam apresentar mais dores no pescoço e ombros, no abdômen, cefaleias tipo tensão, enxaqueca após a puberdade, distúrbio da ATM (Articulação Temporomandibular), e outros.

Para se ter uma ideia, a relação de prevalência de condições dolorosas entre mulheres e homens é da ordem de 1,5 para 1 em dor lombar, no ombro e joelhos. É de 2 para 1 em dor orofacial. De 2,5 para 1 em migrânea (dor latejante que afeta o lado da cabeça). E de 4 para 1 em fibromialgia, doença crônica que tem como principal sintoma dor constante por todo o corpo.

Segundo o SBED, há várias síndromes dolorosas que são específicas do sexo feminino. Em especial está a dismenorreia (dor pélvica que surge no primeiro dia do período menstrual e que desaparece quando cessa o fluxo). Ela afeta entre 49% e 90% das mulheres e até 15% dos casos são muito dolorosos.

Além disso, existem outras síndromes dolorosas que atingem especialmente as mulheres. É o caso da dor pélvica crônica, da dor crônica na vulva, dor lombar baixa e pélvica durante a gravidez, e a dor do parto.

Por que as mulheres sentem mais dor?

A médica Amelie Falconi, especialista em dor, explica que diversas pesquisas têm mostrado consistentemente diferenças entre os sexos com relação à dor crônica. Como, por exemplo, a percepção, a descrição e expressão do desconforto, o uso de estratégias de enfrentamento e os benefícios de diferentes tratamentos.

Leia a reportagem completa no Saúde em Dia, parceiro do Metrópoles.

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