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Levantamento mostra as seis vacinas mais promissoras contra o coronavírus

Além da fase do estudo clínico, foi considerada também a capacidade de produção das empresas, pois bilhões de doses serão necessárias

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profissional de saúde manipulando vacina
1 de 1 profissional de saúde manipulando vacina - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Em isolamento social, o mundo inteiro aguarda apenas uma notícia: o anúncio de que a vacina contra o coronavírus foi encontrada, funciona, e já pode ser aplicada na população.

Não é um feito simples, mas a comunidade científica está focada nisso. Existem pelo menos 110 iniciativas de métodos de imunização em desenvolvimento atualmente.

O banco de investimentos Morgan Stanley fez um levantamento e definiu as seis pesquisas mais promissoras. A sondagem levou em consideração o processo e a capacidade produtiva — será necessário produzir bilhões de vacinas para imunizar toda a população mundial. Conheça as seis eleitas pela consultoria internacional:

Tecnologia com base em adenovírus

CanSino Biologics 1 – a vacina chamada de Ad5-nCoV está na segunda fase de testes clínicos e a próxima etapa deve começar nos próximos meses, em vários países, além da China, onde será produzido o produto. A companhia diz poder produzir milhões de doses e deve expandir sua capacidade para 100 milhões nos próximos anos.

Oxford/Vaccitech – uma das iniciativas mais conhecidas, é chamada de ChAdOx1 nCoV-19 e está na primeira fase de testes. As próximas etapas devem começar em junho e os pesquisadores esperam os primeiros resultados até agosto. Devem ser usadas várias fábricas ao redor do mundo, e a expectativa é que 100 milhões de doses sejam produzidas até o fim de 2020.

Johnson&Johnson – a gigante farmacêutica deve começar os testes da sua vacina em setembro, e pretende produzir entre 600 milhões e 900 milhões de doses no primeiro trimestre de 2021, com a promessa de chegar a 1 bilhão de vacinas até o fim do ano.

Base em RNA

BioNTech/Pfizer – a vacina recebeu o nome de BNT162 e é fruto de uma parceria de 2018 para a produção de vacinas contra a influenza, que foi adaptada para o coronavírus. Os testes clínicos estão em andamento, e as empresas garantem mais de 100 milhões de unidades prontas em 2021.

Moderna/NIH – a vacina americana apresentou bons resultados na primeira fase do estudo clínico, em um grupo de oito pacientes. As próximas etapas da pesquisa devem começar em breve. O objetivo da empresa é aumentar a escala de produção em 10 milhões por mês até chegar na capacidade de 1 bilhão de doses por ano em julho de 2021.

Vírus inativo

Sanofi/GSK – as duas farmacêuticas tentam unir a tecnologia de duas vacinas, uma de cada empresa, para inativar o coronavírus no organismo. Os testes devem começar só no fim de 2020. As companhias são capazes de produzir um bilhão de doses por ano.

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