metropoles.com

Klippel-Trenaunay: a doença que matou a esposa do “viúvo do Twitter”

Síndrome rara foi responsável pela morte de Ivy Beatriz. Caso ganhou repercussão após exposição do viúvo no Twitter

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Fotógrafo Bruno Baketa e a esposa falecida em tela dividida
1 de 1 Fotógrafo Bruno Baketa e a esposa falecida em tela dividida - Foto: Reprodução

O fotógrafo Bruno Baketa, conhecido como viúvo do Twitter, ficou entre os assuntos mais comentados da rede nesta terça-feira (18/7). Ele usava o Twitter para falar do luto pela morte de sua esposa, Ivy Beatriz, que faleceu devido a uma doença rara chamada síndrome de Klippel‐Trenaunay.

Várias mulheres vieram a público para contar que ele tinha casos extraconjugais enquanto a esposa estava doente e usava o momento de dor para seduzir as seguidoras.

A síndrome de Klippel‐Trenaunay foi responsável pela morte da fotógrafa Ivy Beatriz em fevereiro. Ela morreu aos 33 anos por causa de uma embolia pulmonar causada pela doença e deixou uma filha, Luiza, de 4 anos.

5 imagens
Ele foi exposto nas redes sociais
E foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter
A mulher do fotógrafo tinha a síndrome de Klippel‐Trenaunay
Bruno Baketa é exposto nas redes
1 de 5

Alguns posts de Bruno no Twitter

Reprodução
2 de 5

Ele foi exposto nas redes sociais

Reprodução
3 de 5

E foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter

Reprodução
4 de 5

A mulher do fotógrafo tinha a síndrome de Klippel‐Trenaunay

Reprodução
5 de 5

Bruno Baketa é exposto nas redes

O que é a Klippel‐Trenaunay?

Descoberta em 1990, a síndrome é rara e causa má-formação do sistema circulatório. Ela é caracterizada por três principais sintomas: o aparecimento de manchas de cor vermelho intenso na pele, hipertrofia óssea e dilatação das veias.

De acordo com pesquisadores que publicaram um artigo sobre a condição na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica em 2018, a Klippel‐Trenaunay costuma atingir as pernas, o tronco e a face, e não há tratamento definitivo.

A doença acomete cerca de três a cada mil pessoas no Brasil e geralmente é detectada ainda na infância, já que é genética e costuma ser caracterizada por uma má-formação fetal.

A gravidade da síndrome é refletida em como ela atinge o organismo e se seu impacto ocorre mais fortemente nos óssos e nos músculos do que na pele. Com o crescimento dos ossos, a maior complicação é postural.

A Klippel-Trenaunay também aumenta o risco de trombose venosa profunda e embolia pulmonar – quadro que acometeu Ivy – e pode levar à morte precoce.

Em geral o tratamento é feito com dermatologistas, cirurgiões plásticos, hematologistas e ortopedistas para controlar os sintomas e a dor. Raramente a doença é fatal e em geral os sintomas diminuem após a adolescência.

Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comSaúde

Você quer ficar por dentro das notícias de saúde mais importantes e receber notificações em tempo real?