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Jovem tem doença rara que deixa pele avermelhada e pálpebras do avesso

Nathalie Richert, da Suíça, tem ictiose, que faz com que ela tenha aparência diferente e sofra preconceito de desconhecidos

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Reprodução: Nathalie Richert/instagram
Mulher jovem da Suíça tem aparência avermelhada e pálpebras voltadas para fora devido a doença de pele
1 de 1 Mulher jovem da Suíça tem aparência avermelhada e pálpebras voltadas para fora devido a doença de pele - Foto: Reprodução: Nathalie Richert/instagram

A ictiose, uma rara doença dermatológica, faz com que a pele de Nathalie Richert, 23 anos, tenha aparência avermelhada e suas pálpebras fiquem voltadas para fora, além causar fadiga extrema. Moradora de Malmö, na Suíça, a jovem sofre com o corpo escamoso e extremamente seco por causa da condição, que não tem cura.

Em entrevista ao portal britânico The Mirror, ela conta que aprendeu a conviver com seus sintomas, mas costuma ser alvo de piadas e é regularmente observada na rua por desconhecidos que pensam que Nathalie tem queimaduras solares. Ela sofreu bullying por muitos anos, e já escutou até que não deveria estar viva.

Ela conta que, quando era criança, visitou um parque aquático e foi proibida de entrar na água pois os outros frequentadores não se sentiam à vontade para tomar banho na mesma piscina que ela. 

A jovem diz que nem os médicos sabiam qual era o problema com a sua pele. “É difícil viver com algo que é muito doloroso e leva tanto tempo para administrar”, lamenta. 

Nathalie explica que as pálpebras geralmente ficam viradas do avesso por causa da pele seca e esticada. Ela precisa colocar gel nos olhos toda manhã e antes de dormir para mantê-los hidratados.

Doença hereditária

A maioria dos casos de ictiose é hereditária, mas a condição pode se desenvolver em associação com síndromes ou doenças genéticas. Os sintomas variam para os subtipos da condição, mas, em geral, envolvem coceiras, dores e pele escamosa.

O tratamento consiste em cuidados com a pele, incluindo medicamentos que contenham ácido salicílico ou ureia para aliviar a secura e facilitar a descamação. Os casos graves podem precisar de remédios derivados da vitamina A, chamados de retinóides.

Nathalie conta que, com o passar do tempo, começou a se sentir melhor consigo mesma. “Começo a me sentir mais confiante e lentamente aceito minha pele. Estou apenas tentando viver minha melhor vida e ser o mais positiva possível”, diz.

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