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Jovem que arrotava o tempo todo descobre câncer avançado

Bailey McBreen, de 24 anos, arrotava até 10 vezes ao dia antes de desenvolver os sintomas mais característicos do câncer de intestino

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Imagem colorida: mulher em sessão de quimioterapia em frente ao espelho - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida: mulher em sessão de quimioterapia em frente ao espelho - Metrópoles - Foto: @baileymcbreen/ Instagram

A enfermeira americana Bailey McBreen, 24 anos, não imaginava que crises de arrotos frequentes poderiam ser um sinal de que ela estava com câncer de intestino. O problema começou em 2021, quando a jovem passou a arrotar até 10 vezes por dia, algo que não costumava ocorrer antes.

“O primeiro sinal de que algo estava errado – embora eu não soubesse na época – foi quando comecei a arrotar excessivamente. Eu arrotava de cinco a 10 vezes por dia. Isso não era normal para mim”, disse Bailey, ao site NeedToKnow.

A americana contou que só deu a devida atenção ao problema quando começou a ter outros sintomas incomuns, como cólicas estomacais excruciantes e refluxo – que os médicos, inicialmente, atribuíram à ansiedade.

Em janeiro deste ano, Bailey passou a se queixar de falta de apetite e constipação. Foi quando ela começou a suspeitar de alguma obstrução no intestino. Uma tomografia computadorizada confirmou que a jovem tinha um tumor na parte mais alta do cólon transverso, região localizada logo abaixo dos outros órgãos na cavidade abdominal.

“Nunca pensei que os sintomas vagos que eu tinha eram, na verdade, câncer de cólon em estágio três. Senti como se estivesse sentada no canto da sala vendo a mim mesma ser diagnosticada. Estava em completo estado de choque”, relatou.

“Lembro que a primeira coisa que consegui dizer foi: ‘Não estou pronta para morrer’. Tudo o que pude fazer naquele momento foi chorar e lamentar a vida que costumava ter e me preparar mentalmente para o que está por vir”, continuou.

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino
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Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus

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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019

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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado

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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras

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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)

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Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino

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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal

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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)

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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas

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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor

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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino

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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana

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Câncer de intestino

O câncer de intestino, também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, é um dos tipos mais frequentes no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Ele abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso chamada cólon, no reto – final do intestino – e ânus, e pode causar obstruções no trato digestivo, levando ao excesso de gases.

Sintomas do câncer de intestino

Os sintomas mais frequentes de câncer de intestino são:

  • Gases;
  • Mudança injustificada de hábito intestinal;
  • Diarreia ou prisão de ventre recorrentes;
  • Sangue nas fezes (de coloração clara ou escura);
  • Evacuações dolorosas;
  • Afinamento das fezes;
  • Desconforto gástrico;
  • Constipação intestinal;
  • Perda injustificada de peso;
  • Cansaço constante;
  • Hemorroidas;
  • Verminose;
  • Úlcera gástrica.

A doença tem tratamento, e as chances de cura são altas quando o problema é identificado no estágio inicial. Após receber o diagnóstico correto, em janeiro, a enfermeira foi submetida a uma cirurgia de emergência e começou a fazer sessões de quimioterapia no mês seguinte. O tratamento deve continuar até o fim de agosto deste ano.

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