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Jejum intermitente: veja os cuidados e benefícios da prática

A adoção do jejum intermitente na rotina alimentar pode trazer efeitos positivos para a saúde

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Composição de alimentos saudáveis ​​com talheres, prato, fita métrica, framboesas vermelhas frescas e despertador em fundo bege pastel, Close-up
1 de 1 Composição de alimentos saudáveis ​​com talheres, prato, fita métrica, framboesas vermelhas frescas e despertador em fundo bege pastel, Close-up - Foto: Getty Images

O jejum intermitente é uma estratégia alimentar muito utilizada para o emagrecimento. O método consiste em consumir as refeições do dia em um curto período, passando a maior parte do dia em jejum. Esse tempo pode variar entre 12 a 16 horas, e pode ser feito diariamente ou somente em alguns dias da semana.

A nutricionista Francyne Silva conta que a adoção do jejum intermitente na rotina alimentar pode trazer efeitos positivos para a saúde que incluem a redução de gordura corporal e melhorias nos níveis lipídicos, como colesterol total, LDL (lipoproteína de baixa densidade, o colesterol ruim), HDL (lipoproteína de alta densidade) e triglicerídeos.

“Além disso, essa abordagem tem o potencial de diminuir a presença de citocinas inflamatórias, reduzir a resistência à insulina e a produção de radicais livres, contribuindo para a longevidade. Ainda pode influenciar a regulação do apetite, uma vez que promove mudanças hormonais e cerebrais”, completa.

Ajuda a controlar a diabetes

Se feito corretamente, o jejum intermitente também é eficiente no combate à diabetes. Um estudo publicado pelo Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, da Universidade de Oxford, do Reino Unido, mostrou que essa abstinência interfere no controle do diabetes tipo 2, caracterizada pela resistência à insulina.

A pesquisa selecionou 36 pacientes com a doença que aderiram ao jejum intermitente por três meses. O experimento apontou que aproximadamente 90% dos participantes, inclusive aqueles que fizeram o uso de agentes redutores de açúcar e insulina, conseguiram reduzir a necessidade de medicamentos para diabetes após adotarem o jejum. Além disso, em torno de 50% dos participantes alegaram remissão da doença e interromperam o uso da medicação.

“Esses resultados podem estar relacionados à redução do índice de massa corporal e ao efeito de hipoglicemia, uma vez que o corpo não produz insulina durante o jejum, devido à ausência de glicose para metabolizar. Contudo, é crucial destacar que a prática pode contribuir para a evolução de um quadro de pré-diabetes em algumas pessoas, com ocorrência de picos de insulina. Portanto, a supervisão profissional é fundamental em todo o processo”, detalha a nutricionista.

Leia sobre os efeitos colaterais e cuidados na notícia completa no site Alto Astral, parceiro do Metrópoles.

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