Já ouviu falar na síndrome de Rokitansky? Conheça o problema
Condição rara é resultado de uma má formação congênita que ocorre com o feto ainda durante a gravidez. Especialista explica
atualizado
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Você conhece a Síndrome de Rokitansky? É uma doença congênita de origem desconhecida, que afeta o sistema reprodutivo feminino ainda durante a formação do feto embrionário. Ela é caracterizada pela ausência ou má formação dos órgãos genitais, principalmente o útero e o canal vaginal.
Segundo a ginecologista Claudia Takano, as portadoras da síndrome têm a genitália externa normal. A parte que enxergamos, chamada vulva — que inclui o clitóris, a uretra, os pequenos e grandes lábios, hímen e ânus —, é desenvolvida, assim como os ovários e as trompas de Falópio. A formação alterada ocorre apenas no útero e no canal vaginal.
“Na maioria das vezes, o útero está ausente ou é minúsculo e o canal vaginal (caminho entre o útero e a vulva) é mais curto e estreito do que o habitual ou pode até estar ausente”, esclarece. Além disso, a síndrome é classificada em dois tipos:
- Tipo I, com acometimento isolado dos órgãos reprodutores, com incidência em uma a cada 5 mil mulheres;
- Tipo II, com associações de alterações sistêmicas, em outros órgãos, com incidência em uma a cada 10 mil a 15 mil mulheres, sendo casos ainda mais raros.
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