Israel volta a exigir o uso de máscara em locais fechados
Casos relacionados à variante delta fizeram governo anunciar novas restrições e aumentar previsão de imunidade coletiva para “ao menos 80%”
atualizado
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Apenas dez dias depois de autorizar o fim do uso obrigatório da máscara, o governo de Israel voltou a exigir que a população use a proteção em locais fechados. A medida foi anunciada nesta sexta-feira (25/6) pelo ministro da saúde, a fim de evitar novas infecções com a variante delta do novo coronavírus.
Agora, os israelenses devem usar a máscara em todos os ambientes internos, exceto em casa. Também é recomendado o uso dela em grandes reuniões ao ar livre.
A variante delta, encontrada pela primeira vez na Índia, vem se espalhando por todo o mundo e é considerada a responsável pelo aumento sustentado de doentes da Covid-19 em Israel.
As infecções mais do que quadruplicaram nesta semana, após surtos de coronavírus relacionados à variante em duas escolas do país.
Campanha de vacinação
Israel destacou-se do restante do mundo por ter uma das campanhas de vacinação mais eficientes contra a Covid-19. Aproximadamente 55% dos 9,3 milhões de habitantes do país estão completamente imunizados com as duas doses da vacina da Pfizer/BioNTech.
A adesão caiu quando a elegibilidade do imunizante foi estendida para adolescentes de 12 a 15 anos, o que preocupa o governo sobre a possibilidade de novos surtos com as variantes do vírus Sars-CoV-2.
Nessa quinta-feira (24/6), o coordenador de resposta à pandemia de Israel, Nachman Ash, afirmou que será necessário que “ao menos 80%” da população esteja imunizada – seja pela vacina ou após infecção pelo vírus – para que o país alcance a imunidade coletiva. Ele mudou a previsão anterior, de 75%, levando em consideração o potencial de transmissão da variante delta. (Com informações da agência Reuters)
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