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Cientistas desenvolvem interruptor molecular capaz de melhorar memória

Pesquisadores italianos modificaram proteína do cérebro e a associaram ao uso de um medicamento; resultado melhorou a memória

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Desenho colorido de cérebro sendo apagado por uma borracha - Metrópoles
1 de 1 Desenho colorido de cérebro sendo apagado por uma borracha - Metrópoles - Foto: Andreus/Getty Images

Pesquisadores da Universidade Católica do Sacro Cuore, na Itália, desenvolveram uma proteína geneticamente modificada que melhora a memória quando ativada por um medicamento. Os resultados foram publicados em novembro na revista Science Advances.

A equipe de pesquisa modificou a proteína LIMK1, que desempenha um papel fundamental na memória, para adicionar um interruptor molecular ativado pelo consumo de rapamicina, medicamento conhecido pelos diversos efeitos anti-envelhecimento no cérebro.

Para testar a eficácia dessa terapia genética, os pesquisadores administraram a proteína modificada em ratos de idade avançada e que apresentavam declínio cognitivo. Eles avaliaram a melhoria cognitiva nos roedores por meio da observação de comportamentos e testes de memória.

Além disso, a equipe investigou as mudanças nas sinapses do cérebro, especialmente no hipocampo, região cerebral com papel fundamental na formação da memória. O interruptor molecular permitiu entender como a ativação dessa proteína modificada afetava as sinapses e, consequentemente, a memorização dos ratos.

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É importante que o cuidado com a memória seja diário. Por isso, antes de dormir, tente recordar das atividades que fez ao longo do dia
Pratique exercícios específicos para a memória, como jogos com palavras, sudoku, 7 erros, caça-palavras, dominó, palavras cruzadas ou montar um quebra-cabeças
Consuma alimentos ricos em ômega 3, como sardinha, atum, salmão, chia, linhaça, castanhas, nozes e azeite de oliva. Eles contêm nutrientes que facilitam a memorização e evitam o esquecimento
Utilizar a mão não dominante para realizar atividades como escrever, escovar os dentes, folhear um livro ou abrir uma porta, por exemplo, também pode ajudar na memória
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Manter o cérebro ativo com atividades estimulantes é uma das principais estratégias que colaboram com a memória. Veja dicas do que fazer!

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É importante que o cuidado com a memória seja diário. Por isso, antes de dormir, tente recordar das atividades que fez ao longo do dia

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Pratique exercícios específicos para a memória, como jogos com palavras, sudoku, 7 erros, caça-palavras, dominó, palavras cruzadas ou montar um quebra-cabeças

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Consuma alimentos ricos em ômega 3, como sardinha, atum, salmão, chia, linhaça, castanhas, nozes e azeite de oliva. Eles contêm nutrientes que facilitam a memorização e evitam o esquecimento

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Utilizar a mão não dominante para realizar atividades como escrever, escovar os dentes, folhear um livro ou abrir uma porta, por exemplo, também pode ajudar na memória

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Mude a rota: vá ao trabalho por caminhos diferentes dos habituais, pois quebrar a rotina estimula o cérebro a pensar

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Consuma bebidas com cafeína - com parcimônia, claro -, como chá verde ou café, para manter o cérebro em alerta, facilitando a captação de informações e a memorização

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Tente ler um livro ou assistir a um filme e depois contar para alguém. Isso vai estimular a concentração e a memória

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Segundo o líder da pesquisa, Cláudio Grassi, a investigação tem potencial aplicação, pois expande a compreensão dessa importante função cerebral. “O interruptor molecular é a proteína modificada associada ao medicamento. Ele facilita a identificação de soluções inovadoras para doenças neuropsiquiátricas, como a demência”, destacou, em comunicado à imprensa.

Memória é positivamente afetada

Os resultados mostraram uma “melhoria significativa na memória” nos animais submetidos a essa terapia genética, proporcionando insights importantes sobre o potencial dessa abordagem para impactar positivamente a função cognitiva em condições de declínio dessa ordem relacionado à idade.

De acordo com Cristian Ripoli, um dos autores do estudo, a abordagem é inovadora e pode revolucionar a pesquisa e terapia neurológica, além de abrir portas para o desenvolvimento de novas proteínas.

“O próximo passo é testar a eficácia desse tratamento em modelos experimentais de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e realizar mais estudos para validar seu potencial uso em humanos”, afirmou Ripoli.

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